O fundador e actual Presidente do Space Policy Institute na George Washington University, em Washington DC, descreveu um cenário turvo para o futuro do programa espacial tripulado da NASA. Os seus comentários foram feitos numa altura em que o Congresso se prepara para autorizar o orçamento da agência espacial americana.
“A falta de consenso ou de rumo é bastante séria”, afirmou Scott Pace, director do Space Policy Institute, sobre o debate acerca do rumo da NASA. Pace, que chegou a trabalhar para a NASA no passado, juntou-se numa conferência de imprensa realizada na semana passada, dada por John Logsdon, professor de Ciência Política e Relações Internacionais da George Washington University e fundador do Space Policy Institute.
Logsdon afirmou que “penso que este debate que se vive sobre as prioridades é realmente o resíduo de 40 anos de falhanço em conseguir um consenso sobre qual o rumo que os EUA deveriam seguir no espaço, e em particular no que concerne aos voos tripulados”, que também fez parte da comissão de inquérito ao acidente do Columbia em 2003.
O programa de missões tripuladas da NASA não tem uma missão clara desde que a Apollo 17 regressou da Lua em 1972, transportando consigo a última tripulação a ir além da órbita terrestre. O space shuttle, concebido durante a administração Nixon “não tinha um grande propósito estratégico”, afirma Pace. “Era meramente uma capacidade”. Agora, tal como no passado, a NASA foca-se em adquirir capacidades, tal como a nova nave e os lançadores, e mais tarde, pensa no que fazer com eles.
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Outras personalidades ligadas ao espaço criticaram nas últimas semanas a NASA, tal como podem ler aqui e aqui.
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