Quando imaginamos extraterrestres (em OVNIs, na ficção científica, etc), denotamos uma tremenda falta de imaginação e uma total ignorância da diversidade de vida na Terra.
Vejamos este ser:
Está muito para além da pouca imaginação que temos para pensar em extraterrestres.
Se por acaso o víssemos noutro planeta, ficaríamos complemente fascinados por ele.
E no entanto, é um animal bem terrestre.
Tem o nome científico de Glaucus atlanticus e é uma espécie de lesma-do-mar que pertence ao grupo de moluscos nudibrânquios.
Estes pequenos seres gostam das águas temperadas e tropicais de todos os oceanos.
São animais hermafroditas, têm pequeníssimos dentes, e por vezes são canibais (podem comer indivíduos da mesma espécie).
Apesar de não parecer, são animais bastante pequenos, normalmente com 5 centímetros de comprimento.
A natureza é diversificada. A nossa imaginação é limitada.
A imaginação da ficção científica ainda mais limitada é. Os filmes de Hollywood simplesmente pegariam neste ser real e terrestre, ampliariam-no centenas de vezes, colocariam-no noutro planeta e chamariam a isso “ficção científica”. Infelizmente, seria isso que depois ficaria no nosso imaginário como “extraterrestre”.
1 comentário
Sendo um ser com um design e cor muito interessante, não tem uns hábitos convidativos para a nossa espécie; penso eu…
Mas o que tem de interessante é que nos oceanos existem espécies muito mais “sci-fi” do que na terra; também penso eu de que…
Basta irem a profundidades com pouca luz, quase ausência de oxigénio, altas temperaturas e pressão e dizemos:
Este gajos são venusianos!
Bazinga.