Parabéns Neptuno!

neptune

Neptuno foi observado pela primeira vez na noite de 23 para 24 de Setembro de 1846 – há precisamente 167 anos.

Neptuno foi observado pelo alemão Johanne Galle (Observatório de Berlim), com base nos cálculos efetuados por Urbain Le Verrier (John Couch Adams também previu a existência deste planeta, mas não publicou os seus cálculos), que procurava uma explicação para as perturbações detetadas na órbita de Urano.

Neptuno foi o único planeta do Sistema Solar a ser detetado com base numa previsão matemática.

7 comentários

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  1. @xevious
    Obrigado pela explicação, mas não respondeu às minhas perguntas.

    O Xevious diz que não previram o planeta que afinal descobriram. É verdade, aqui dou-lhe razão. Mas previram um planeta, o que foi bem importante, mais que os detalhes da previsão.

    Fica por dizer por que razão uma coincidencia prevista não é uma descoberta real…

    Fica por esclarecer porque põe “necessidade “”matemática”” com matemática entre aspas…

    E, para eu ficar esclarecido, quando fala de mais planetas, alguns do tamanho ou maiores que Júpiter, está a falar do nosso sistema solar? É que se não está, até lhe digo que está a ser modesto! Até podemos vir a descobrir uma estrela gigante com estrelas mais pequenas a orbitarem a gigante, e estas terem os seus planetas 😀

    Se está a falar do nosso sistema solar, então acho que está enganado.

    @rodrigo171
    100% de acordo 😉

  2. Esse nós sabemos. O que ele estava dizendo seria outro planeta além dos que já conhecemos. O que com as pesquisas de hoje com certeza já teriam notado.

  3. Há um apenas um ano neptuniano conhecemos Neptuno 🙂

  4. Gigantes gasosos como Júpiter e Saturno no nosso sistema solar acho dificil, mas acredito que o número de planetas anões vai aumentar muito, e a nomeclatura com certeza vai mudar, pois os ciêntistas aprovaram, porém não passam firmeza alguma.

  5. Coincidência prevista em vez de descoberta real? Que pretende dizer com isto!?
    Por se tratar de uma previsão não é uma escoberta real? Que é então uma descoberta real?

    E que planeta sugere que eles deviam ter descoberto?

    E qual o mal de uma necessidade matemática? E porquê “matemática”?
    É que, repare, não era apenas uma necessidade “”matemática””, era também uma necessidade física de acordo com a teoria newtoniana, e é aqui que bate o ponto: é que, se não fosse uma necessidade, a não existência de um planeta naquelas condições não tinha influência alguma na validade ou falibilidade da teoria newtoniana. E o mesmo vale para a física relativista e, convenhamos, para toda e qualquer disciplina científica!

    Sem essas necessidades, seria impossível testar a falsidade de qualquer teoria cientifica!

    Não haveria distinção entre a astronomia e a astrologia…

    E quanto a ainda poder descobrir-se mais um planeta no sistema solar do tamanho de Júpiter… Se existisse já teria sido descoberto, meu caro!

    Umas noções de epistemologia, do(s) método(s) científico(s), de história da ciência, e de lógica não fazem mal a ninguém neste tipo de discussões!

    1. Funciona assim.
      Se compara os dados de medições das órbitas dos grandes astros, com os dados que temos da sua massa e outros valores relativos a órbita.
      E então foi-se observado uma variação entre a observação e o resultado previsto.

      Esta variação se justificaria por um outro astro de certo tamanho.

      E esta foi a constatação que feita e que motivou a que se procurasse o tal do astro previsto.

      E quando ele foi encontrado, mais tarde, já com dados mais concisos se observou que ele não era uma resposta “satisfatória” a diferença encontrada.
      Ou seja, se chegou novamente a mesma conclusão.
      E isto se repetiu mais uma ou duas vezes inclusive..

      “Se existisse já teria sido descoberto, meu caro!”
      Esta frase já foi muito dita pela história a dentro.
      E creio que ainda será dita muitas vezes e muitas vezes contrariada novamente.

      Se notar o final no meu comentário anterior deste tópico, eu mencionei que estamos em vias a ter um grande salto de tecnologia, no caso é devido a tecnologia dos CCDs passarem a ser do ambito da nanotecnologia.,
      Atualmente já existem progressos nesta área, mas os nossos CCDs em uso ainda estão na escala entre os milimetros e microns.

      O crescimento da tecnologia pode ser tão grande, que nossos celulares, em 30 anos poderão ter a capacida de um Hubble de hoje em dia, e nossos telecópios poderão ter uma capacidade até 1milhão de vezes superior.

      Porque não é apenas os CCDs

  6. Sim, mas creio que foi mais uma coincidência “prevista” doq uma descoberta real.

    Tanto que pelo que sei eles teriam previsto um planeta, mas não seria este que teria sido previsto.
    Mas foi descoberto, seus dados foram acrescentados nas fórmulas e passou-se então a se prever outro.
    Até que foi descoberto Plutão.
    Mas ainda haveria a necessidade “matemática” de mais algum planeta.
    E então bem mais recentemente foram descobertos outros (mais uma meia dúzia…)
    Mas ainda há a necessidade “matemática” de se descobrir mais algum planeta.

    É o famoso “Planeta-X” (não confundir com outros lendários, como Nimbiru ou Hércolobus).

    Eu creio que ainda descobriremos mais planetas, talvez mais de 10, e talvez algum (ou mais) do tamanho de Jupter e que seria acompanhado por vários satélites também.

    Basta esperar nossos telescópios passarem a usar CCD’s em escala nanométrica

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