Galáxia única, afinal são duas muito separadas
Crédito:VLA/NASA/JPL-Caltech/SDSS/NOAO/University of Manitoba
Observações anteriores classificaram este objeto como sendo a galáxia espiral UGC 10288.
Pensava-se assim que era um único objeto.
Mas agora, novas observações rádio mostram que a extensão perpendicular no topo desta galáxia, em azul, afinal não pertence à galáxia. A proximidade aparente da extensão com a galáxia é somente uma ilusão de perspectiva.
Na verdade, a parte em azul é uma galáxia por si só, com jatos a sair do seu centro, e que se encontra muito distante da UGC 10288.
A galáxia espiral UGC 10288 encontra-se a 100 milhões de anos-luz de distância da Via Láctea.
A galáxia distante, vista em azul, encontra-se a 7.000 milhões de anos-luz de distância da Via Láctea.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
2 comentários
Porque a galáxia mais a frente não provocou um efeito de lente gravitacional na luz da galáxia mais afastada?
Author
Excelente pergunta.
A resposta é: não sei.
Penso que ela provocou sim. Mas não foi detectado.
abraços