Queda de meteorito preservou vestígios de vida
Crédito: Kieren Torres Howard
Kieren Torres Howard é o autor de um estudo que sugere que a queda de um enorme meteorito na Tasmânia há 800.000 anos, provocou não só a enorme cratera Darwin mas a energia do impacto criou uma pequena estrutura de vidro que conservou restos de plantas hidrófitas que viviam no pântano que era esta região na altura da queda do bólide.
A confirmar-se esta descoberta, é a primeira vez que se encontram vestígios de vida que sobreviveram ao calor e pressões no local da queda de um enorme bólide.
Igualmente, caso se confirme, esta é uma evidência circunstancial de que é possível microorganismos sobreviverem à queda de asteróides (caso os microorganismos sobrevivam à “boleia pelo espaço”).
Leiam os detalhes na New Scientist, aqui.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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