Para qualquer pessoa “normal”, esta é uma pergunta desnecessária.
É óbvio que em aulas de religião deve ensinar-se religião, em aulas de biologia deve ensinar-se biologia, em aulas de música deve ensinar-se música, em aulas de psicologia deve ensinar-se psicologia, em aulas de história deve ensinar-se história, em aulas de economia deve ensinar-se economia… e assim sucessivamente.
Para quem é extremista, fanático e movido por ideologias, estas coisas que parecem ser “óbvias” são afinal uma afronta às suas convicções.
Na política do Texas, isto é bem evidente. Os representantes do povo na “câmara estatal” assumem que qualquer assunto tem que estar subjacente à sua ideologia. E como é no Texas que se define os livros e o conteúdo que se vai ensinar por todos os EUA, o poder ideológico no Texas torna-se assim deveras importante para a educação americana.
Desta forma, o conteúdo das aulas de economia foi modificado e algumas palavras foram “revisionadas”: por exemplo, deixou de aparecer a palavra “capitalismo”, para aparecer a expressão “mercado livre”.
Provavelmente o conteúdo das aulas de história foi aquele que levou a uma maior admiração: por exemplo, foram retirados heróis latinos e algumas expressões foram modificadas (ex: deixou de existir “tráfego de escravos” para existir “comércio triangular do Atlântico”).
Este revisionismo também aconteceu nas aulas de ciência, obviamente. Segundo os defensores ideológicos, os livros e as aulas de ciência teriam que conter religião, o chamado Criacionismo. Após vários anos a combater isto, há algumas horas atrás, finalmente os defensores da ciência e do senso comum ganharam: em aulas de ciência deve ensinar-se conhecimento científico.
Crédito: Texas Freedom Network
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