Numa altura em que o cometa ISON está próximo do periélio – está o mais próximo do Sol – os observadores terrestres têm uma enorme dificuldade em vê-lo. No entanto, quem o vê bem são as sondas espaciais.
A SoHO (Solar and Heliospheric Observatory) viu-o hoje e trouxe boas notícias. Ao contrário do que se pensava nos últimos dias (possível desintegração do núcleo do cometa), o núcleo do cometa poderá ainda estar intacto. Caso continue assim, ainda poderá dar um belíssimo espectáculo nos nossos céus.
Na imagem vê-se uma CME (ejecção de massa coronal). Felizmente passou ao lado do cometa. Caso uma CME atinja directamente o cometa nos próximos 2 dias, provavelmente “mata-o” – o que quer dizer que ele se desintegrará.
Vejam esta animação:
Mesmo que sobreviva (não se desintegre), este cometa pode não produzir um espectáculo magnífico nos nossos céus.
Se isso acontecer, podem tentar vê-lo na próxima passagem por aqui, daqui a 400.903 anos . Nessa altura, o AstroPT já terá meios próprios (sondas) no espaço e divulgaremos as nossas fotos aqui 🙂
2 comentários
Olá Carlos,
fiquei curioso em relação ao raio escuro que sai do sol e que num relógio marcaria as 2 horas. É uma questão técnica da imagem da sonda, certo?
O cometa está espectacular e dá ideia de ser muito maior do que realmente é.
Grande abraço para ti e toda a equipa do astropt
Olá, antonio,
O raio escuro é o suporte do anteparo que oculta no centro o disco solar. 😉