No seguimento do meu último post, resolvi colocar aqui uma analogia fantástica sobre como a ciência e os cientistas compreendem o mundo ao seu redor.
O fabuloso Thomas Henry Huxley, considerado o “bulldog de Darwin” pela forma como defendia as evidências científicas, escreveu em 1868 no seu tratado “A Liberal Education”:
“O tabuleiro de xadrez é o mundo, as peças são os fenómenos do Universo, as regras do jogo são o que chamamos de leis da Natureza. O jogador do outro lado está oculto para nós.”
O fenomenal Richard Feynman escreveu em 1963 no livro “Feynman Lectures on Physics”:
“Imagine que o mundo é uma gigantesca partida de xadrez que está a ser jogada pelos deuses, e nós somos parte da assistência que observa o jogo a partir de um dos cantos. Não sabemos quais são as regras do jogo; apenas podemos observar o desenrolar dos acontecimentos. Em princípio, se observarmos por tempo suficiente, descobriremos algumas regras. Por exemplo, a peça de nome bispo mantém a sua cor ao longo do jogo; outra regra que descobrimos é que essa peça só se move na diagonal. Essas regras são o que chamamos de física. Compreender essas regras é o nosso objectivo.”
Ou seja, nós observamos a natureza. A natureza tem as suas regras.
A ciência é a forma de compreendermos e descrevermos as regras existentes na natureza.
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[…] o torna verdade! O que nós acreditamos, é irrelevante; nós devemos querer saber, devemos querer conhecimento. Tyson termina dizendo: “Science is a way to keep from fooling ourselves and each […]
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[…] Crença. Ciência Não Erra. Verdade Não-Democrática. Argumento da Ignorância. Hipocrisia. Xadrez Cósmico. Profecias da Ciência. 7 Equações. Palmeira Andante. […]