Descoberto um anel de poeira perto da órbita de Vénus
Investigadores da Open University e da Universidade de Lancashire Central confirmaram a existência de um novo anel de poeira ao redor do Sol. Esse anel de poeira tem um diâmetro de cerca 220 milhões de quilómetros e segue a órbita de Vénus.
Quando asteróides ou cometas colidem com um planeta, parte da poeira que é expelida para o espaço irá continuar gravitacionalmente “presa” a essa órbita, continuando a orbitar o Sol perto da órbita do planeta.
Por último, deixem-me referir que a Terra também tem um anel de poeira similar na sua órbita.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
11 comentários
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Anéis de poeira acompanhando planetas .. o universo sempre nos surpreendendo ..
Creio que estes anéis fiquem nos pontos de Lagrange.
Eles devem ter surgido por rastros de cometas.
E nestes locais existe algo como uma atração gravitacional que não é provocada por algo que esteja ali.
É a gravidade do planeta no caso um efeito colateral da trajetória do planeta por sua órbita.
Então ta ali, a gravidade, e a poeira vai se acumulando e toma a forma de um toroide.
Parece que é algo bastante comum, se é assim algum dia veremos casos excepcionais e incríveis destes aneis de poeira ..
Obrigado Carlos, também achei muito estranho este vídeo, principalmente quando fala que a NASA não havia dado maiores explicações . Fiquei mais curioso com a imagem no vídeo, se é verdadeira o que seria aquela luz que se desprende ? Também não acredito em sons estranhos pelo mundo; ouço todos os dias é o buzinar estarrecedor dos carros pela cidade.
Sim, é este assunto. Andei pesquisando pelo you tube o vídeo que havia lhe citado. É este aqui, nele é mostrado uma imagem da Terra no espaço e o exato momento em que é desprendido um ponto de energia desta suposta placa metálica que seria a causa deste suposto estrondo.
http://www.youtube.com/watch?v=D8vWus_AezY
Author
Isto é treta.
E é fácil ver que é treta: a NASA nunca disse isso. O site da NASA é público. Não é por alguém criar um vídeo a dizer que a NASA disse, que isso é verdade.
abraços
Mas como é treta se eu escutei um destes barulhos?
Author
Eu também escuto barulhos destes e outros todos os dias…
Então se tiver um telemóvel e colocar um vídeo no youtube… dá quase para fazer pipocas…
Aproveitando Carlos quero te perguntar algo também, um dia desses vi pelo you tube uma matéria referente a um suposto estrondo ouvido em muitas parte do mundo. Pesquisei um pouco no mesmo you tube e achei um vídeo afirmando que á Nasa havia explicado o fenômeno, seria um atrito de placas metálicas na atmosfera. Segundo o mesmo vídeo a agência espacial norte americana não havia dado maiores explicações.
Author
Não sei de que fala…
É isto?
http://www.astropt.org/2012/01/18/barulhos-estranhos-por-todo-o-mundo/
Vênus e a Terra também tem. 🙂
Carlos, sabe se outros planetas também tem e quais são? e suas origens podem ser a mesma?
Abraços
Author
Sinceramente, não sei. 😉
Tem toda a lógica que tenham, mas não faço ideia 😉
Mentiria se lhe desse uma resposta baseada num suposto meu conhecimento 😀
abraços!
Eu chutaria que podem ser resíduos da época do intenso bombardeamento tardio – restos de asteroides, cometas e caudas de cometas que se fragmentaram enquanto caíam nos mundos do sistema solar interior – mas é só um chute. 🙂