China concretiza a primeira alunagem do século XXI!

Yutu_ChangE_3_151213O robot chinês Yutu na superfície da Lua.
Crédito: CNSA/CCTV.

A China alcançou no passado Sábado um momento histórico no seu programa espacial. Eram 13:11 (hora de Lisboa) quando a sonda chinesa Chang’E-3 poisou na superfície lunar, concretizando assim a primeira alunagem suave dos últimos 37 anos.

A descida até à superfície da Lua foi realizada cerca de meia hora antes do previsto, pelo que a Chang’E-3 poisou a leste do local programado. De acordo com a equipa de imagem da missão Lunar Reconnaissance Orbiter, a alunagem ocorreu na porção noroeste de Mare Imbrium, numa área muito perto da fronteira entre dois tipos de basaltos – um rico em titânio e o outro com baixas concentrações deste elemento.

local_alunagem_ChangE_3_Mare_Imbrium_LROC_150709Local de alunagem da sonda chinesa Chang’E-3 (centro), numa imagem obtida a 15 de Julho de 2009, pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter.
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.

O robot Yutu tocou na superfície lunar aproximadamente 7 horas após a alunagem da Chang’E-3. As primeiras imagens foram enviadas pouco depois, e mostram um local rico em potenciais alvos científicos. O pequeno robot chinês deverá começar hoje a explorar a paisagem em seu redor.

Vejam em baixo este espectacular vídeo mostrando a descida da Chang’E-3 até às planícies basálticas de Mare Imbrium:

 

3 comentários

    • Dinis Ribeiro on 18/12/2013 at 08:43
    • Responder

    Sugestões:

    Law professor explains how China could claim parts of the moon
    http://www.examiner.com/article/law-professor-explains-how-china-could-claim-parts-of-the-moon?CID=examiner_alerts_article#!

    Will China restart the space race?
    http://www.usatoday.com/story/opinion/2013/12/16/china-moon-astronaut-nasa-column/4031105/

    Saliento esta parte:

    The Outer Space Treaty, to which China is a signatory, prohibits claims of national sovereignty. However Professor Reynolds sees a possible end run around the treaty.

    “First, the treaty only prohibits “national appropriation.” If a Chinese company, instead of the Chinese government, were to stake a claim, it wouldn’t apply. And, at any rate, China — which didn’t even join the treaty until 1983 — can, like any other nation, withdraw at any time. All that’s required under the treaty is to give a year’s notice.”

    Ordinarily claims by private entities are enforced by national governments using their sovereign authority, something that might tend to run counter to the Outer Space Treaty. But China may not care about such niceties.

    Reynolds thinks that if China, even through a state run company, were to make a land grab on the moon, the move would light a fire under the United States and other countries and start a new space race to develop the resources of the moon.

    Currently the official policy of the United States is to all but ignore the moon. A move by China would likely cause that policy to be revisited, according to Reynolds.

  1. Pessoal, outro dia entrei num debate ainda sem conclusão com amigos, sobre o que é melhor pra conquista espacial:
    1 – A união das potências em proll dessa odisseia.
    2 – A competição e a corrida espacial.

    Eu defendo a União, penso que se todas as potências realmente dedicarem seus esforços e cientistas a interagirem em busca do crescimento da presença humana no espaço e nos benefícios que essa conquista trará, avançaremos em alguns anos o que deixamos de avançar em décadas. Isso também me soa como saída às questões de orçamento precário de países como os Estados Unidos, que dedicam muito mais dinheiro em interesses militares do que em progresso científico.

    O principal argumento dos defensores da competição é a história, e de fato muito avançou a conquista espacial nas décadas da Corrida Espacial entre Estados Unidos e União Soviética. Não é algo a se desconsiderar também, há quem diga que uma nova corrida espacial se inicia, dessa vez multipolarisada e com a entrada da iniciativa privada.

    E aí, qual o melhor modo de vermos a Conquista Espacial? 🙂

    1. Eu defendo a competição 😉

      Não por motivos históricos, mas sim porque é dessa forma que funcionamos.
      A tecnologia desenvolveu-se muitíssimo não só durante a Guerra Fria mas sobretudo durante as guerras (competição extrema).

      abraços! 😉

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