Fulguração classe X4,9 observada a 25 de Fevereiro de 2014 pelo instrumento Atmospheric Imaging Assembly do Solar Dynamics Observatory, através de filtros para o ultravioleta extremo (131, 171, 193 e 304 Å).
Crédito: SDO(NASA)/AIA consortium/montagem de Sérgio Paulino.
O Sol produziu na madrugada passada uma poderosa fulguração classe-X4,9, a mais intensa até agora registada em 2014. O fenómeno teve origem na região activa 1990, uma mancha solar de longa duração que iniciou ontem a sua terceira travessia pelo lado do Sol mais próximo da Terra. Nas duas anteriores passagens, esta região tinha recebido as designações AR1944 e AR1967.
Ejecção de massa coronal observada no início da madrugada de 25 de Fevereiro de 2014 pelo coronógrafo C2 do observatório espacial SOHO.
Crédito: LASCO/SOHO Consortium/NRL/ESA/NASA.
Imagens obtidas pelo observatório SOHO mostram que a fulguração desencadeou a libertação de uma ejecção de massa coronal no extremo sudeste do disco solar. Dados preliminares sugerem que a nuvem de plasma se expande a uma velocidade aproximada de 2.000 km.s-1, numa trajectória que a levará para longe do nosso planeta, pelo que não deverá produzir efeitos significativos na actividade geomagnética.
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