O cancro é um dos grandes flagelos, senão o maior flagelo, atualmente da Humanidade.
Pessoas sem escrúpulos aproveitam-se disso para darem falsas esperanças às pessoas. Semanalmente veem-se grandes “anúncios” de descobertas feitas nesta área, sem qualquer credibilidade. Assim de repente, lembro-me da treta da Graviola.
Vamos a factos: Não existem curas milagrosas!
Existem sim, sempre, inúmeros estudos feitos por equipas de pessoas com inúmeros conhecimentos na área (com formação académica e formação profissional). Tudo isto demora tempo. Nada acontece milagrosamente, de repente.
No entanto, recentemente, as pessoas sem escrúpulos aproveitaram-se da credibilidade de instituições científicas, para venderem mais banha-de-cobra.
Nas redes sociais, e por e-mail, tem sido divulgado que o famoso hospital (e Universidade Médica) Johns Hopkins, uma das maiores autoridades mundiais no assunto, finalmente encontrou uma cura para o cancro… e essa cura é baseada em coisas banais, naturais, do dia-a-dia.
A partilha desta mentira tornou-se de tal forma viral que o hospital Johns Hopkins foi obrigado a desmentir o conteúdo completo da tal informação. A explicação detalhada, ponto a ponto, foi dada aqui.
Convido toda a gente a ler o repúdio da falsidade, e, por favor, não se deixem cair em tretas.
E termino este post com a recomendação dada pelo Hospital: partilhem a informação verdadeira pelos vossos familiares e amigos.
2 comentários
“…Infelizmente não são só as pessoas pobres e incultas que vão atrás destas patranhas. Um caso bem recente é o de Steve Jobs, o fundador de Apple e um dos grandes pioneiros da informática, que, acreditando na virtude das mesinhas e nos milagres do pensamento mágico, acabou por morrer de um cancro no pâncreas, com apenas 56 anos de idade, tendo recusado até às vésperas da morte, os tratamentos da medicina oficial….”
http://lusopresse.com/2014/302/Editorial.aspx
Não precisamos realmente de uma cura, mas de um tratamento eficiente..
Câncer é a multiplicação exagerada das células.
Nossa ciência esta a beira de desenvolver nanorrobôs, que teriam a capacidade de retirar uma a uma das células cancerosas.
Reciclando-as para que seus componentes se transformem em inocentes e comuns nutrientes para o corpo..
E ainda tratar as células normais para que não fiquem cancerosas.
Poderiam até mesmo entrar para dentro de uma célula, e trocar de lugar com alguma organela, que causaria este problema.
Sem mágica, mas com muita tecnologia, poderemos chegar a um dia que nos preocuparemos muito mais com alguma eventual dor de cabeça doq câncer.