Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
4 comentários
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Carlos,
Estava ausente mas agora voltei para acompanhar o blog. Estava com muitas provas para corrigir, sou professor! LOL
Uma pergunta: Logo que observei a figura fiquei surpreso dos planetas do nosso sistema solar não estarem na zona de maior frequência dos planetas encontrados, como o GJ1214b e Kepler 11-f.
Será que tem alguma coisa relacionada com os instrumentos ou métodos de detecção de planetas? Não estou falando em encontrar algum igual a Terra, mas algum igual a Júpiter e Netuno por exemplo. Parece que nosso sistema solar tem características muito particulares…
Abraço!
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Tem mais a ver com “confirmações”.
Por exemplo, você está longe, olhar para nosso sistema solar, e vê um sinal que parece corresponder a um planeta. 88 dias depois, você vê o mesmo sinal. Mais 88 dias e você vê um novo sinal. E aí você percebe: é um planeta que tem uma órbita de 88 dias. No nosso caso, é Mercúrio.
Agora imagine que você está fora do sistema solar e nota um sinal de planeta. Nesse local, só vai ver novamente o mesmo sinal, passados 30 anos. E passados mais 30 anos vê novamente um sinal que era similar os anteriores.
Ou seja, para ter confirmações válidas, teria que esperar pelo menos 60 anos caso tenha sorte, senão é só depois de 90 ou 120 ou 150 anos… por aqui já vê que era preciso esperar muito tempo… e se pensarmos que o primeiro exoplaneta foi descoberto em 1995… então teríamos que estar a ver todo o céu sempre, e mesmo assim só conseguiamos confirmar planetas com menos de 10 anos de órbita (para poder ter feito duas órbitas)….
Isto já para não falar que se pensarmos no Telescópio Kepler, os planetas têm que ter trânsito pela estrela. Imagine o que é Saturno passar pela frente do Sol, sendo o Sol um minúsculo ponto no céu (visto de Saturno)… atualmente, não é possível esse nível de precisão e teria que se ter muita mas muita sorte… e ter essa sorte a todos os 30 anos…
Há mais problemas… mas penso que estes dois já dão para perceber a dificuldade e algumas das limitações destes métodos… 🙁
Se eu pegar essa imagem e incorporar as sílabas da CUA pra cada planeta, tu divulgaria a imagem Carlos?
Eu creio que ficaria bem interessante e demonstraria a praticidade desta minha ideia de classificação de astros.
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Mas Xevious, sem você ter algo assente, provado que pode ser consensual e ser usado… para quê ter isso se ninguém sabe o que é (ou sem ser aprovado)? 😉