Quem Quer Ser Bilionário?

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Vi recentemente, mais uma vez, o famoso filme Slumdog Millionaire.
Não vou falar do filme, até porque penso que toda a gente o viu. É uma história de amor que duvido acontecesse na realidade…
Também não gosto da mensagem do filme sobre o destino. Para mim, o destino constrói-se.

No entanto, falo do filme, devido a uma pergunta que me fiz a mim próprio no final do filme e que tenho tentado responder:

Até que ponto o nosso conhecimento depende das nossas experiências pessoais?

E, pergunta subsequente, será que o filme passa a mensagem que educação formal não é importante?

6 comentários

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    • Rogério Gonçalves on 20/06/2014 at 03:44
    • Responder

    Não vi o filme. O exerto da história na wikipédia deu para formular uma opinião sobre o que será o destino, tal como a expressão “Está escrito”. Ainda segundo a wiki “O Destino é geralmente concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica. Portanto, segundo essa conceção, o destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existe pode escapar”
    Discordo totalmente. As pessoas livres, escolhem a sua vida, a sua cultura, o seu conhecimento, muito do seu meio ambiente e constroem com mais ou menos sucesso o que querem. Óbvio que há condicionalismos, adversidades e até mesmo bloqueios.
    O destino nada pode para quem não o quer. É o meu caso. Apesar de ter uma formação, católica (mas não crente) a expressão “está escrito” que é usada variadíssimas vezes no velho e novo testamento, para prefigurar o sacrifício de Isac ou a crucificação mais tarde de Jesus e aqui sim o destino estava escrito, para quem não quis ou não soube como contrariá-lo. De qualquer modo, é sempre uma opção pessoal de acordo com a conceção e o conhecimento que se tem de si próprio e da vida que o cerca.
    Abraços,

    • António Castanheira on 19/06/2014 at 21:40
    • Responder

    Gosto bastante deste filme, creio que o colocaria no meu top – 50.

    Por norma, também gosto mais de histórias reais ou verossímeis, contudo, não rejeito argumentos mais fantasiosos, desde que feitos com arte, afinal tratam-se de filmes e não de documentários.

    Quando tinha 15 / 20 anos, também achava que, fundamentalmente, o destino se construía.
    Hoje em dia já não penso exactamente assim, julgo que a vida de cada um é como dirigir um barco: Podemos manejar o leme, mas não conseguimos alterar o mar onde nos movemos.

    “Até que ponto o nosso conhecimento depende das nossas experiências pessoais?”

    Para a maioria das pessoas, até um ponto muito elevado. Para uma minoria de pessoas, ou seja, aqueles que se interessam e interrogam sobre o que os rodeia e que sentem curiosidade pelo conhecimento, já não será assim.

    “será que o filme passa a mensagem que educação formal não é importante?”

    Poder-se-ia retirar essa conclusão, mas estou certo que não era esse o objectivo do argumento do filme, nem será essa a conclusão que a maioria das pessoas retirará da sua visualização, pelo menos aqueles que o entenderam da mesma forma que eu.

    • António Brito on 19/06/2014 at 13:51
    • Responder

    Matrix

  1. Sempre que a palavra “destino” aparece numa discussão, a minha memória vai sempre parar a um diálogo que acontece entre duas personagens de um outro filme. Vejam se reconhecem! 😉

    Morpheus: Do you believe in fate, Neo?
    Neo: No.
    Morpheus: Why not?
    Neo: Because I don’t like the idea that I’m not in control of my life.

    1. Morpheus : I know exactly what you mean.

    • Graciete Virgínia Rietsch Monteiro Fernanbdes on 18/06/2014 at 22:29
    • Responder

    Não vi o filme. Nunca me senti atraída por ele, não sei porquê. Mas também não acredito no destino. Tal como o Professor Carlos Oliveira diz acho que o destino se constrói embora, em minha opinião, dependa também um pouquinho do acaso.
    Um abraço.

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