À Boleia pela Galáxia – O Guia do Mochileiro das Galáxias

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The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy é uma fabulosa trilogia em 5 partes, em que sobretudo os 4 primeiros contos são verdadeiras obras de arte da ficção científica e da comédia.

Por esta série e outros livros que escreveu, Douglas Adams mostrou a sua genialidade.

Entretanto, já saiu um filme, em 2005, mas não gostei tanto.

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Arthur Dent é um homem normal num dia anormal: a sua casa está prestes a ser demolida, o seu amigo Ford Prefect é afinal um extraterrestre, e a Terra vai ser destruída pelos Vogons (uma raça de extraterrestres) para que se possa construir uma auto-estrada espacial.

A única sorte que tem nesse dia é que conseguiu boleia/carona numa nave espacial, mesmo antes da Terra ser obliterada. Infelizmente, quem lhes deu boleia/carona foram os burocratas Vogons.

Após serem torturados com poesia são mandados para fora da nave.
Felizmente, apanham boleia/carona da nave Heart of Gold, que tem como tripulação Zaphod Beeblebrox, o presidente da Galáxia, Tricia “Trillian” McMillan, uma mulher humana, e Marvin, o Androide Paranoico.

Zaphod quer descobrir a pergunta para a Vida, o Universo e Tudo.
A resposta foi dada pelo super-computador Deep Thought, e é 42.

Infelizmente, Deep Thought não consegue saber a pergunta para essa resposta. E um outro computador, mais potente, é criado para encontrar a pergunta final. O super-super-computador chama-se Planeta Terra.

Entretanto, na sua viagem pelo Universo, Arthur encontra Slartibartfast, que é responsável pela construção de planetas e já tem outra construção em atividade: Terra II
Arthur também percebe que os ratinhos que ele encontrava na Terra eram seres pandimensionais. Na verdade, eram os seres mais inteligentes na Terra. Os segundos mais inteligentes eram os golfinhos. Na Terra, a nível de inteligência, os humanos encontravam-se no 3º lugar.

Claro que Arthur não precisava de viajar para saber isto tudo.
Bastaria ler o Guia À Boleia pelo Universo / Guia do Mochileiro das Galáxias.

No final do filme, supostamente vão em direção ao Restaurante no Final do Universo… mas isso é o 2º livro da trilogia em 5 partes.

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Pessoalmente, adoro os livros.
E considero que são infinitamente superiores ao filme. O filme, em comparação, foi um desastre. Para mim, claro.

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No filme, existiu uma coisa que adorei: a Arma do Ponto de Vista.
De todas as vezes que Douglas Adams mudava o formato da história (de rádio para livro, por exemplo) incluía coisas que não apareciam nos formatos anteriores.
O filme teve essa característica também, e incluiu esta arma que não apareceu em mais lado nenhum.

E a arma é bastante criativa: permite que a pessoa que leva o tiro perceba o que a pessoa que lhe dá o tiro está a pensar/sentir… ou seja, percebe o seu ponto de vista.

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Também gostei obviamente do tradutor universal Babel Fish… mas isso já existia nos livros.

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Uma citação do filme que me parece brilhante:

“Toda a vida tive a sensação de que se passava algo enorme e sinistro no Universo.”
“Não. Isso é paranoia. Todos no Universo sofrem disso.”
😀

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O início deste filme é muito bom:

A parte sobre Deus também me parece interessante:

Ou seja, Douglas Adams diz que Deus só existe porque existe essa necessidade humana de Deus existir, e porque existe fé. Sem fé, não existe Deus. Para Deus existir, tem que existir fé (crença). Se houver provas (factos) da existência de Deus, então a fé (crença) é desnecessária, porque deixa de ser crença e passa a ser factos. Como sem fé, Deus não existe (é preciso que alguém acredite), então havendo provas, apaga-se a fé e mata-se Deus.

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