Space Cowboys é um filme que proporciona um bom entretenimento.
Em 1958, pilotos de testes andam a bater recordes, sempre a chegarem aos extremos.
Eles têm o sonho de irem ao espaço, mas são substituídos por um chimpanzé.
Quase 50 anos depois, os 4 antigos amigos, agora na 3ª idade, voltam ao ativo com o objetivo de repararem um antigo satélite soviético, IKON, que está danificado.
Eles são chamados porque um deles é a única pessoa que tem o conhecimento do sistema do satélite (foi ele que o desenhou), e eles voam em equipa.
O satélite está em queda. No entanto, a NASA quer capturá-lo em vez de o deixar cair naturalmente.
Porquê?
Porque o sistema no satélite era o do Skylab americano. Ou seja, uma pessoa da NASA vendeu os segredos americanos sobre satélites aos russos.
E porque o satélite russo foi modificado, tendo agora 6 ogivas nucleares – que não convém caírem na superfície terrestre, obviamente. Os mísseis nucleares estavam programados para caírem em cidades americanas, caso a Guerra Fria tivesse escalado ou caso o satélite saísse de órbita (como é o caso agora).
Os “astronautas reformados” decidem usar os mísseis nucleares como foguetes de modo a “empurrar” o satélite para longe da Terra. Mas como têm que reprogramar os mísseis à mão, no satélite, então alguém tem que ficar “para trás”. O escolhido, voluntário, para a missão suicida é o Hawk, que só tem 8 meses de vida devido a um cancro no pâncreas. Hawk aponta para a Lua.
Hawk chega à Lua, tal como sempre sonhou, com a belíssima música “Fly Me to the Moon”, de Frank Sinatra.
Hawk morre na superfície lunar, feliz, enquanto contempla no seu céu o planeta Terra.
Não é um filme que se possa considerar científico, no entanto é um filme que gosto bastante.
Parece-me que eles têm o Right Stuff, como é celebrado no filme Os Eleitos.
Gostei de ver que a personagem de Clint Eastwood sabe que é bom e faz valer a sua competência.
Um dos “reformados” é agora reverendo, o que faz lembrar a história de vida do astronauta da Apollo 15, James Irwin.
A parte das conspirações e de existirem segredos sobre as funções de alguns satélites, também me pareceu realista…
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