Remanescente da Supernova SN 1006
Crédito: NASA, ESA, Zolt Levay (STScI)
Uma nova estrela, provavelmente a supernova mais brilhante registada na história da humanidade, iluminou os céus do planeta Terra no ano de 1006 d.C.
Foi visível durante o dia durante algum tempo e permitiu a leitura de manuscritos à noite.
A nuvem de detritos em expansão da explosão estelar ainda hoje ilumina o espetro eletromagnético. A imagem inclui luz visível (amarelo), raios-X (azul) e rádio (vermelho).
A nuvem de detritos, o remanescente da SN 1006, tem cerca de 60 anos-luz de diâmetro.
Esta foi uma supernova de tipo I: num sistema binário, a estrela anã branca gradualmente retirou material à sua estrela companheira, até sofrer uma implosão do seu núcleo.
Esta explosão deu-se há cerca de 8.200 anos. Como a estrela se encontra a cerca de 7.200 anos-luz de distância da Terra, a luz/radiação dessa explosão foi vista na Terra no ano 1.006
Crédito: NASA, ESA, and A. Field (STScI)
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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