Ender’s Game (O Jogo do Exterminador / O Jogo Final) é um filme que se baseia num livro com o mesmo nome.
Em 2086, uma civilização extraterrestre ataca a Terra, matando milhões de humanos. São chamados Formics.
O comandante Mazer, da Frota Internacional, consegue defender a Terra, ao fazer colidir a sua nave com a nave-mãe extraterrestre.
Em preparação para a próxima investida extraterrestre, a Força Militar Internacional treina a próxima geração de jovens combatentes.
50 anos mais tarde, Ender Wiggin, um tímido mas brilhante estratega, é colocado no treino de elite da Escola de Batalha (uma academia militar bastante avançada no espaço). Mesmo na elite, nos treinos de jogos de guerra, Ender é o melhor de todos. E por isso a sua missão será liderar a batalha final e salvar a Humanidade.
Em vez de somente defenderem a Terra, os Humanos planeiam um contra-ataque.
Ender é enviado para uma ex-colónia dos Formics, perto do seu planeta, onde a Frota Internacional tem uma base.
Ender participa numa simulação de ataque ao planeta dos Formics, onde usa a brilhante estratégia de utilizar o Dispositivo de Disrupção Molecular – uma poderosa arma que emite raios que desintegram tudo o que atingem – para obliterar o planeta dos Formics.
Após os Formics serem exterminados, informam Ender que a batalha não era uma simulação, mas era real.
Ender fica furioso por o terem enganado e por ele ter dizimado uma civilização. Ele revolta-se contra os Humanos, por o terem transformado num assassino.
Ele vai ao local onde está a moribunda raínha dos Formics (similar às rainhas das formigas), e fica com um ovo – a última esperança de sobrevivência da sua espécie.
Ele promete à rainha que vai encontrar um novo lar para o ovo. Ele deixa a sua família e os humanos, e parte em busca de um novo planeta para os Formics.
É um bom filme de entretenimento.
O livro é melhor. No filme passou-se tudo muito rápido; ele foi evoluindo no ranking bastante depressa.
Não gostei da tecnologia do filme. É bastante low-tech. Até jogam em monitores em vez de terem hologramas.
Mas gostei bastante da Sala de Batalha.
O Dispositivo de Disrupção Molecular é uma excelente ideia. Mas faz-me lembrar a Estrela da Morte de Star Wars.
O comandante Mazer colide a sua nave contra a nave inimiga. Faz-me lembrar o pai de Kirk, em Star Trek.
Num jogo mental, em que é apresentado um cenário em que não há hipótese de vitória (de modo a deixar Ender frustrado), mesmo assim Ender consegue ganhar ao matar o troll que lhe apresenta 2 bebidas envenenadas e o manda escolher. Faz-me lembrar o Kobayashi Maru, de Star Trek. Ender e Kirk utilizam soluções criativas para ganharem simulações criadas para não existirem vencedores.
Deixo a pergunta: será que tudo o que parece original nos filmes, afinal já foi feito? 😉
3 comentários
Espetar a nave contra a nave inimiga também aparece em “Independence Day” :p
Epá, poupem-me com esse filme.
Formigas, golpe de sorte na invasão da Terra e depois compaixão com uma civilização que não se deu ao cuidado de bater à porta?
Porrada neles…
Sobre o disruptor molecular: Um tipo chamado Eugene Podkletnov, não testou uns sistemas que funcionam que voltagens e correntes elétricas no limiar da ficção, que emitem pulsos EM (G?) tão fortes que escavacam tudo o que estiver à frente; algo parecido com disrupção molecular, ou não?
Ser original, como contador de histórias, não é nada fácil… mas só alguém com muita ‘bagagem’ como nós, consegue ligar as situações…!!!
Vi o filme no IMAX, e não conhecia o livro… fiquei agradavelmente surpreendido.
Achei a viagem entre a Terra e o tal planeta onde está o posto avançado, demasiado rápida… de resto, gostei bastante.
Acaba por ser uma maneira de apresentar este tipo de temas, às gerações mais novas, que não sabem o que é o Star Trek – os episódios… -, e julgam que sci-fi são Filmes com vampiros!!!!!!!!!!!!!!!
Abraços