Caranguejo Cósmico

Crédito:  NASA, Chandra X-ray Observatory, SAO, DSS

Crédito: NASA, Chandra X-ray Observatory, SAO, DSS

No centro da Nebulosa do Caranguejo encontra-se o Pulsar do Caranguejo: uma estrela de neutrões do tamanho de uma cidade, mais maciça que o Sol, com um forte campo magnético e que gira em torno do seu próprio eixo 30 vezes por segundo.

A estrela maciça explodiu como supernova (na verdade, o seu núcleo implodiu).
O núcleo colapsado tornou-se o pulsar.
A belíssima nebulosa é o remanescente da supernova, o remanescente da expansão das camadas exteriores da estrela.

A nebulosa foi observada pela primeira vez em 1731, mas a supernova que lhe deu origem foi testemunhada por astrónomos chineses e árabes em 1054. Claro que a supernova propriamente dita deu-se 6.500 anos antes, já que a luz demorou esse tempo a chegar cá.
Neste momento, a nebulosa tem 11 anos-luz de diâmetro, expandindo-se a uma taxa de aproximadamente 1.500 quilómetros por segundo.

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