Doom

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Sendo baseado no incrivelmente popular jogo Doom, esperava-se bastante deste filme.
No entanto, foi uma desilusão.

Da wikipedia:

“Em 2046, existe uma colónia de investigação (centro de pesquisa) na superfície marciana chamada Olduvai e que é propriedade da UAC (Union Aerospace Corporation). Uma equipa de cientistas trabalha na reprodução de um cromossoma sintético descoberto em fósseis no planeta vermelho. O cromossoma C-24 conferia aos seres humanoides extintos de Marte uma capacidade física e metabólica 50 vezes maior do que em seres humanos normais. Ou seja, com esse cromossoma extra (marciano), os seres tornam-se super-humanos. Porém, quando aplicado num ser que possua algum traço psicótico ou violento, o ser em questão sofre uma mutação que o transforma num monstro assassino.

Ao testarem o cromossoma num assassino condenado à morte, este torna-se no monstro que mata os cientistas daquela ala da colónia marciana. Um sinal de quarentena é emitido e o laboratório é fechado. A comunicação com a Terra é bruscamente interrompida.

Na Terra, um esquadrão de elite é destacado para ir até Marte, lidar com a situação e investigar o caso (eles não sabem o que aconteceu na colónia).
Para viajar para lá, eles utilizam o aparelho de teleportação chamado Ark. Desta forma, instantaneamente viajam da base militar localizada na Terra para a colónia de investigação em Marte.

Eles entram na ala em quarentena. Um a um, os vários membros do esquadrão são mortos pelas criaturas.

Uma das criaturas consegue escapar pelo Ark.
Ao retornarem para a base terrestre, em perseguição da criatura, encontram a base parcialmente destruída.

Um dos integrantes da equipa encontra uma sala com sobreviventes, o Sargento ordena-o que os extermine para evitar mais infeções. Como ele se recusa a obedecer ao seu superior, o Sargento mata-o a ele.
Passado pouco tempo, o Sargento é infetado pelas criaturas.

O único membro do esquadrão de elite ainda apto, Reaper, está a perder muito sangue e por isso está perto de morrer. A sua irmã cientista aplica nele uma dose do C-24, acreditando que ele não possua nenhum traço psicótico, o que levaria ele a apenas adquirir as habilidades super-humanas. O soldado desmaia.

Quando o soldado Reaper acorda, a cientista desapareceu. Porém todos os ferimentos do soldado se curaram (devido ao cromossoma extra). Ele resolve procurar pela cientista. No seu trajeto, ele elimina os monstros que encontra pelo caminho, até que se depara com o Sargento. Reaper consegue enviar o Sargento (agora um monstro) de volta para a instalação em Marte. Envia também uma super-granada, que mata o Sargento e destrói a base em Marte.”

A melhor parte do filme é provavelmente os 4 minutos quase no final, após John Reaper ser injetado com o C-24 e se transformar num super-humano. Nessa altura, o filme transforma-se graficamente no jogo Doom.

De resto, é mais um filme com zombies, em que humanos são infetados por criaturas.
É um mau filme.

A mensagem do filme parece ser a habitual anti-progresso e anti-ciência: “cuidado com a engenharia genética”, “não confiem em cientistas que trabalhem com organismos geneticamente modificados”, “as empresas vão construir armas biológicas”, “a bioengenharia só serve para o mal”.

Gostei da parte do teletransporte, que nos permite viajar pelo sistema solar instantaneamente.
Como isso se processa? Não se sabe…

Adorei as nanoparedes – paredes que temporariamente são passagens.

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1 comentário

    • Ricardo André on 03/08/2014 at 22:11
    • Responder

    O jogo é muito, mas de longe muito mais interessante que o filme.
    Tem uma excelente banda sonora e o personagem principal viaja para Marte numa nave, o que torna tudo mais realista.

    O menos do jogo é que os monstros são criado por um Diabo . . .

    Mas foi o jogo que mais adorei até agora. Passa-se em Marte, por isso, como não haveria de gostar?

    O filme? Esqueçam… Só vale mesmo pelos 4 minutos finais à FPS

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