Macacos e os cromossomos “perdidos”

Este vídeo mostra uma prova genética irrefutável de que o homem e os primatas possuem um ancestral em comum. O homem possui 23 pares de cromossomos e os outros primatas têm 24. No homem o cromossomo número 2 é o resultado da fusão de dois cromossomos que ainda existem nos primatas atuais.

Charles Darwin – YouTube

6 comentários

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  1. Sem “espinhas”….assim sendo não houve experiencias “extraterrestres” na antiga Mesopotâmia.

    • carlos cardoso on 15/10/2014 at 18:15
    • Responder

    Este vídeo já é antigo e a hipótese de fusão de dois cromossomas no actual cromossoma número 2 dos humanos ainda mais. É mais uma confirmação independente da evolução. Não sou especialista em genética mas gostaria muito de saber em que pé estão as coisas. Julgo que a hipótese da fusão é aceite pela maioria dos cientistas competentes na matéria mas recentemente tenho visto artigos pseudo(?) científicos que poem em causa essa hipótese. Presumo que se trate de tretas criacionistas. De qualquer maneira, mesmo que se venha a descobrir que essa hipótese afinal não corresponde à realidade, isso não poria em causa a teoria da evolução.

    1. Para os criacionistas, não importa se algo é confirmado 100%, está em debate ou é apenas hipótese – contando que vá contra os dogmas ridículos deles, eles vão inventar mil e uma tretas contra qualquer coisa. Se na bíblia diz que o mundo foi criado em seis dias, tem até criacionista com Phd em física que abandonou toda a credibilidade para defender uma tal cosmologia do buraco-branco – totalmente absurda e sem nenhuma evidência, e contra todos os fatos do Universo.
      Não sei de notícia mais recente mas o Geraldo que aqui escreve poderá trazer mais informações pra gente. É consenso entre geneticistas uma vez que há centrômero e telômeros vestigiais no cromossomo 2.

      Abraços

        • Vinicius Sena on 15/12/2014 at 18:10

        Jonatas, vi um criacionista contestando que a fusão dos cromossomos seja evidência da evolução. Sou leigo em biologia, por isso gostari que você comentasse aqui mesmo se os argumentos dele se sustentam ou não. O link é esse http://guerrovacriacionismo.spaceblog.com.br/2592029/Em-Busca-do-Centromero-Perdido/

      1. Olá, Jonas e Vinicius,

        É uma tarefa meio inglória (e completamente infrutífera) tentar contestar as bobagens do criacionismo, mas vamos lá. Numa palavra: os argumentos dele não se sustentam, e na verdade nem argumentos são.

        Primeiro, ele mostra desconhecer os mecanismos celulares básicos: “se dois cromossomos primatas se fundiram, e cada cromossomo possuía um centrômero, era de se esperar que encontrássemos pelo menos 2 centrômeros nesse suposto cromossomo fundido, mas só existe um.” Não era de se esperar que houvessem dois centrômeros, pois isso atrapalharia completamente a disjunção daquele par, mitótica ou meioticamente. O que era de se esperar é que, depois da fusão, um dos centrômeros regredisse, e foi isso o que aconteceu.

        Ele prossegue: “Alguns cientistas alegam que podem encontrar “vestígios” do segundo centrômero, mas a verdade é que ele não está lá.” Mais uma vez, é muito cômodo para os criacionistas falarem qualquer idiotice, sem pesquisar ou estudar. Os vestígios do centrômero vestigial estão lá. Ninguém, exceto esse criacionista, esperava encontrar um centrômero inteiro: http://link.springer.com/article/10.1007%2FBF00217134

        Mas o melhor ele deixa para o fim: “Se de fato tivesse acontecido isso, teríamos dois grupos distintos de humanos, um contendo os 48 cromossomos inalterados e o outro com apenas 46 cromossomos” É vergonhoso ver uma pessoa querendo falar daquilo sobre o qual não possui quase nenhum conhecimento. Quando uma nova característica é fixada (p=1), a população em questão é composta apenas por indivíduos com aquela característica, e os indivíduos sem a característica desaparecem (p=0). Esse é o mecanismo evolutivo básico: uma nova característica surge, tem sua frequência aumentada e, por fim, é fixada. Segundo o raciocínio maluco desse criacionista, para toda e qualquer característica de um ser vivo deveríamos encontrar, na população, indivíduos com e indivíduos sem aquela característica.

        Por fim, um conselho, Vinicius: estamos em 2014. Por Zeus Croníade, vamos esquecer os criacionistas, os astrólogos e os duendes. Quando aparecer na internet uma bobagem qualquer escrita por um criacionista, nem perca seus ATPs lendo.

        Abraço.

  2. Eu aceito sem contrariedades que sou um primata, animal mesmo, assim como todos os macacos que aliás, apesar de tudo, somos e não vejo argumento para se ofender com isso, como normalmente ocorre. Não podemos nos olhar, enganados pelas religiões e não pela ciência, como um ser especial e melhor do Universo, somos animais como quaisquer outros que fazem suas necessidades (como comer, adoro pizza) e morrem nas mesmas condições, sejam insetos, peixes vertebrados, mamíferos ou plantas

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