Na Inglaterra, Lesley Emerson, uma mulher de 59 anos, morreu em Junho de 2011.
A família ficou obviamente destroçada.
Lesley pediu para ser enterrada com vários dos seus pertences, e o desejo foi-lhe concedido. Um desses pertences era o seu telemóvel/celular.
Sheri Emerson, a neta, John Emerson, o filho, e Graham Emerson, o outro filho, para lidarem com o seu desgosto, foram enviando mensagens de SMS para o telemóvel/celular da defunta. Eles sabiam que ela não os ia ler, mas fazia-lhes bem psicologicamente enviar as mensagens, como se ela estivesse viva.
Eles enviavam o mesmo tipo de mensagens que enviavam quando ela era viva; mensagens simples a contar um pouco da sua vida diária.
No entanto, na semana passada, mais de 3 anos após a morte de Lesley, a sua neta Sheri recebeu uma resposta ao SMS!
Ela enviou um SMS a explicar alguns problemas que a família estava a passar.
A mensagem vinda do número do telemóvel da avó dizia: “Eu estou a olhar por ti e tudo vai ficar melhor. Continua a viver a tua vida.”
O que se passou?
Terá sido algum engraçadinho? Estaria a avó viva? Será que o céu tem rede de telemóvel/celular?
Qual será a resposta mais provável?
Mesmo sem sabermos os pormenores, a Navalha de Ockham permite-nos perceber que algo normal se passou, mesmo pregando um grande susto à neta.
Após telefonarem para o mesmo número, a família ficou a saber que a operadora telefónica tinha, ao fim de 3 anos, dado o mesmo número a um novo telemóvel/celular. Assim, um homem inglês usava agora esse número. Esse homem leu o tal SMS da Sheri e pensou que eram os amigos a gozarem com ele, por isso respondeu para “entrar na brincadeira”… quando percebeu que não eram os amigos, pediu desculpa à tal família por telefone.
Toda a história é bastante inocente. Não existiu qualquer vigarice. E obviamente não serve para gozar com ninguém.
Mas achei interessante esta história porque nos permite ver que, em face de um evento surpreendente, psicologicamente a nossa primeira ideia (desejo) é que o extraordinário tenha acontecido. No entanto, o que a realidade nos mostra é que a Navalha de Ockham continua a prevalecer.
3 comentários
Encontrei vasta literatura e pesquisas sobre o que relatei…
http://edition.cnn.com/HEALTH/9607/13/nfm/healing/index.html?_s=PM:HEALTH
É o poder da mente…a mente nos engana e, invariavelmente, nos leva a uma conclusão de poderes e fatos paranormais..
Coisas estranhas acontecem no mundo..normalmente há alguma explicação científica que logo aparece (ex: http://www.youtube.com/watch?v=Emd_wl1_7lE)…mas, em outros casos fica difícil achar uma solução..
Nem por isso devemos acreditar no fantástico, devemos nos ater ao real…à ciência..
Entretanto, mesmo céticos passam por momentos e acontecimentos que balançam sua convicção…devo confessar que aconteceram algumas coisas comigo que me levaram a questionar uma possibilidade ainda não detectada pela ciência.
Dentre esses acontecimentos cito uma torção do meu é esquerdo durante minha adolescência. Ao visitar um colega, estando eu a sentir muitas dores vindas do meu pé torcido, acabei conversando com o avô desse meu colega, que não estava em casa na data da visita.
éramos colegas, sua casa era próxima a minha casa…fui sem avisar e ele , infelizmente para mim, não estava em casa.
Um senhor de 90 anos atendeu à campainha, informou que seu neto, meu colega não estava em casa e, vendo que eu mancava de um pé perguntou se ele poderia benzer meu pé…Na hora fiquei sem poder dizer a ele, visto que eu não acredito nos poderes do benzimento, os quais são muito difundidos no Brasil.
Acabei, por educação e respeito aos mais velhos aceitando.
O Homem simplesmente olhou para o meu pé, disse algumas palavras e fez o característico sinal da cruz…não acreditei qdo pisei com firmeza e percebi que a dor havia sumido eu simplesmente não acreditei…ele me falou que depois dos 80 anos ele desenvolvei esse “poder”…meses depois ele morreu…até hoje não entendo bem o que aconteceu…mas aconteceu comigo…sigo pesquisando o assunto, sem me deixar levar para o lado do misticismo…abraços
Historia interessante.