O lado obscuro de 67P

cometa_67P_NavCam_Rosetta_160115O cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko, num mosaico de imagens captadas a 16 de janeiro de 2015 pela sonda Rosetta.
Crédito: ESA/Rosetta/NavCam.

Enquanto o pequeno robot Philae permanece adormecido, à espera que o Sol se eleve o suficiente acima do horizonte para que os seus painéis comecem de novo a gerar energia, a sonda Rosetta prossegue a sua missão científica na órbita de 67P/Churyumov–Gerasimenko, mapeando em detalhe toda a superfície do seu núcleo e monitorizando diligentemente o aumento de atividade cometária durante a sua viagem em direção ao periélio. Ontem, a equipa da missão divulgou este novo mosaico de imagens, captadas pela sonda europeia, a cerca de 28,4 quilómetros de distância do centro do cometa.

No mosaico podemos ver uma área no lobo maior do cometa, que até há pouco tempo se mantinha permanentemente escondida nas sombras. Esta região nunca antes observada exibe uma série de escarpas afiadas e entalhes, que contrastam com o terreno plano de Imhotep – uma região relativamente extensa, visível no lado esquerdo do mosaico. Imhotep alberga no seu interior um conjunto de rochedos isolados, dos quais se destaca Quéops, um pedregulho com uma textura irregular, com cerca de 45 metros de diâmetro.

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