Jatos a partir do cometa Churyumov-Gerasimenko – APOD

CometPlumes_Rosetta_960

Créditos da imagem: ESA/Rosetta/MPS for OSIRIS Team; MPS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA.

De onde vêm aquelas caudas no cometa? Embora seja do conhecimento geral que as caudas e as comas se originam dos núcleos de cometas, como isso exatamente acontece é um tópico de pesquisa ativo.

Uma das melhores imagens já feitas dos jatos emergentes é mostrada na foto em destaque, tirada em novembro passado pela sonda robótica Rosetta, orbitando ao redor do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (CG), e divulgada no mês passado. A foto superexposta mostra colunas de gás e poeira escapando de vários lugares do núcleo do cometa CG, à medida que se aproxima do Sol e aquece.

Embora o cometa Churyumov-Gerasimenko esteja atualmente mais longe do Sol do que Marte, sua órbita vai levá-lo quase tão perto quanto a Terra neste próximo mês de agosto, altura em que se espera que a sua actividade de jatos aumente num fator de cerca de 100.

Você já deve ter visto alguns restos de núcleos de cometas antes, porém de outra forma – quando os pedaços com tamanho de grãos areia acabam sua jornada através do Sistema Solar como meteoros, ao impactar a atmosfera da Terra.

5 comentários

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  1. Será que a sonda vai escapar dessa?

    • Dinis Ribeiro on 04/02/2015 at 11:20
    • Responder

    As poeiras e os gases que são ejectados, muito provávelmente, terão uma carga electrica… ou não?

    Gostei muito de ver o slide da “mini-magnestosfera” do cometa…

    1) http://www.sciencedaily.com/releases/2015/01/150122141802.htm

    2) http://www.esa.int/spaceinimages/Images/2015/01/How_a_comet_grows_a_magnetosphere

    3) https://briankoberlein.com/2015/01/26/colors-wind/

    Citação:

    They found an initial faint atmosphere penetrated by the solar wind, then watched as the atmosphere thickened to the point where it started resisting the wind through an induced magnetosphere.

    They also found the atmosphere is unevenly distributed about the comet (as different surface regions produced more or less volatiles) and that even a faint atmosphere interacts more strongly with the solar wind than initially supposed.

    This is why missions like Rosetta are important.

    Observing the complex interaction of solar wind and cometary atmosphere can only be done on site.

    It doesn’t show up in images.

    1. Se este for o caso, o vento solar pode estar dando sua contribuição.

  2. É ” Jactos “, com C.

    1. http://www.priberam.pt/dlpo/jacto

      tem dupla grafia.

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