Exploração de Cavernas

Gosto bastante de filmes de exploração de cavernas.
Uma das razões é o facto de em vários deles, incluírem a existência de vida muito estranha, desenvolvida em ecossistemas praticamente isolados do exterior.
É vida intraterrena, mas muito similar a filmes com vida extraterrestre.

Além disso, existe sempre o fator Aventura: é um período de descobertas (seja na Terra ou noutros planetas). São filmes sobre os primeiros exploradores de um novo mundo, um alien world, que na verdade fica no nosso próprio mundo.

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Para mim, o melhor filme de sempre deste género de exploração de cavernas, com vida estranha lá dentro, é, sem dúvida, o filme The Descent – A Descida.

O filme segue um grupo de 6 mulheres que entram num sistema de cavernas ainda não explorado. Após ficarem perdidas nesse sistema de cavernas, são caçadas por criaturas estranhas e humanoides que comem tudo o que lhes aparece pela frente.
O final é… dos melhores que já vi em cinema!

É um filme fabuloso.

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O filme Sanctum – Santuário, de James Cameron, é excelente.

Um grupo de exploradores de cavernas, que na verdade é uma equipa de mergulho, decide explorar um desconhecido sistema de cavernas subaquáticas.
Uma tempestade tropical faz com que se percam e tenham que lutar pela vida para poderem sair do labirinto interior – por exemplo, paradoxalmente, têm que descer ainda mais para terem hipótese de encontrarem a saída para a superfície.

Este filme não tem seres estranhos a caçar os humanos, mas a claustrofobia, a ansiedade, e as pressões psicológicas continuam a existir.

Basicamente, um grupo de pessoas vai fazer investigação científica para um sistema de cavernas.
Adorei terem incluído uma base secundária, já dentro da caverna.
Adorei a bolha insuflável colocada já bastante dentro do sistema de cavernas para os mergulhadores descansarem e respirarem confortavelmente.
O filme tem paisagens muito belas, o que é excelente.
O facto de ser em IMAX 3D é a cereja em cima do bolo: é fabuloso vê-lo nesses cinemas.

O final do filme, pensei que fosse um casal a passar através de uma cachoeira e a chegar a um grande buraco na superfície. Lembro-me deste final com paisagens magníficas num filme deste género. Infelizmente, não sei qual é o filme com este final (alguém sabe?), já que Sanctum tem um final demasiado “normal” com um sobrevivente a ser encontrado exausto numa praia.

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O filme The Cave – A Caverna é muito bom.

Um grupo de exploradores encontra uma enorme caverna por baixo de uma abadia do século XIII na Roménia.
A exploração científica da caverna visa não só o conhecimento da caverna mas também a procura de ecossistemas isolados.
Mas o que encontram é uma criatura que começa a capturá-los. Na verdade, os vários membros desta nova criatura são humanos que anteriormente exploraram esta caverna e foram infetados por um parasita, um microorganismo, que existe na caverna. Este parasita infeta todas as formas de vida que existem na caverna.

Tal como o anterior, gostei deste filme em termos científicos. Por exemplo, neste filme também existe uma base secundária dentro da caverna.
No entanto, é óbvio que nem tudo é correto: por exemplo, a evolução é demasiado rápida.

Adorei a ideia das criaturas estranhas “intraterrestres” serem os antigos exploradores após sofrerem mutações.
Aliás, um dos exploradores atuais também fica infetado e vai-se transformando gradualmente.

Adorei a ideia subjacente ao filme: ser tudo uma questão de food chain – cadeia alimentar.

As criaturas não estão habituadas a ter luz visível. Sendo assim, a luz devia cegá-los… ou talvez não, porque a radiação-rádio também não nos cega a nós.
O que os assusta são as ondas sonoras. Talvez porque estão habituados ao silêncio…

Novamente, adorei o final: Katheryn e Tyler salvam-se, sendo que Katheryn está infetada com o parasita e, imagina-se, vai começar a infetar as pessoas na superfície.

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Apesar de não ser péssimo, o pior filme deste género é, para mim, o filme The Ruins – As Ruínas.

Um grupo de amigos de férias no México encontra no topo de um monte, uma caverna que está a ser alvo de pesquisas arqueológicas.
Supostamente no seu interior existe um templo Maia, com vinhas predatórias que, obviamente, apanham todos os exploradores curiosos.
O final deste filme também é interessante, devido a dar a entender que o “mal” se vai espalhar pelas redondezas.

Quem tem medo do escuro e é claustrofóbico? 😉

2 comentários

    • Dinis Ribeiro on 26/03/2015 at 00:07
    • Responder

    Sugestão: http://en.wikipedia.org/wiki/Michel_Siffre

    In the 1960s, at the peak of the Space Race, scientists were curious how humans would handle traveling in space and living in fallout shelters.

    Could people cope with extreme isolation in a confined space? Without the Sun, what would our sleep cycles be like?

    In 1972, Siffre went back underground for a six-month stay in a cave in Texas. He found that without time cues, several people including himself adjusted to a 48 hour rather than a 24-hour cycle.

    The notes of his experiments were used by NASA. Several astronauts reported experiences similar to those experienced in underground experiments such as loss of short-term memory to be isolated from external time references.

  1. Só faltou referir o livro que é o “paizão” destes filmes todos: “Viagem ao centro da Terra” !

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