Maior extinção de sempre?

O Dr Andrew Glikson com uma rocha que contém evidências de um forte impacto. Crédito: D. Seymour

O Dr. Andrew Glikson com uma rocha que contém evidências de um forte impacto.
Crédito: D. Seymour

Na Austrália foi descoberta a maior zona de impacto do planeta, com cerca de 400 quilómetros de comprimento.
Esta zona de impacto está dividida em duas enormes crateras lado-a-lado, cada uma com 200 quilómetros. Isto quer dizer que o objeto (enorme asteroide ou cometa) deverá ter-se partido em dois antes de impactar a superfície terrestre. O objeto (asteroide?) total deveria ter mais de 20 quilómetros de diâmetro.

Na verdade, existem evidências indiretas, e não as crateras propriamente ditas.
As crateras, formadas certamente há centenas de milhões de anos, desapareceram há muito tempo. Mas uma equipa de geofísicos, através da perfuração com intuito de investigação geotérmica, descobriu as cicatrizes dos impactos (rochas que se transformaram em vidro, devido à temperatura e pressão, após uma violenta colisão), com materiais idênticos (o que se depreende que vieram do mesmo objeto).

O impacto deste objeto foi capaz de ter causado a maior extinção em massa de sempre.
No entanto, não se sabe exatamente quando o impacto se deu… daí não se poder tirar conclusões. É preciso um estudo mais aprofundado do local e das respetivas “crateras”.

Leiam o comunicado de imprensa e o artigo científico.

1 comentário

    • Samuel Junior on 25/03/2015 at 15:19
    • Responder

    A vida no Planeta deve ter sofrido muito para se manter “viva” na superfície terrestre. Há mais de 100 milhões de ano não deveria ser incomum impactos destes objetos gigantescos aqui na Terra, hoje parece ser um evento mais raro devido ao fato de que o espaço ao nosso redor estar mais limpo por tais objetos se encontrarem hoje em órbitas mais estáveis ou já terem sido absorvidos por outros objetos solares como planetas.

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