Depois de semear a destruição nas ilhas do Estado de Chuuk, nos Estados Federados da Micronésia, o tufão Maysak ganhou rapidamente força em apenas 2 dias, alcançando anteontem o estatuto de super-tufão com ventos sustentáveis superiores a 250 km/h – o equivalente a um furacão de categoria 5 na escala de Saffir-Simpson. A parte central da tempestade atingiu, entretanto, um diâmetro de 1300 km, mas espera-se que diminua de intensidade nos próximos dias, à medida que se dirige para noroeste, em direção a Luzon, nas Filipinas.
Vejam em baixo a extensão colossal de Maysak numa imagem captada anteontem pelo satélite Aqua.
Super-tufão Maysak visto pelo satélite Aqua, a 31 de março de 2015.
Crédito: NASA.
A astronauta italiana Samantha Cristoforetti também fotografou alguns detalhes impressionantes da tempestade, enquanto sobrevoava a região a bordo da Estação Espacial Internacional.
Maysak visto da Estação Espacial Internacional.
Crédito: ESA/NASA/Samantha Cristoforetti.
O olho de Maysak.
Crédito: ESA/NASA/Samantha Cristoforetti.
Perspetiva sobre a parte central de Maysak.
Crédito: ESA/NASA/Samantha Cristoforetti.
Maysak é o terceiro tufão de categoria 3 ou superior a assolar o Pacífico Ocidental este ano. Estas tempestades são geralmente pouco frequentes antes do mês de abril, tendo sido registadas apenas 15 no primeiro trimestre de 1945 a 2014. Este ano, o arranque precoce da época dos tufões parece estar associado a temperaturas de água excecionalmente elevadas nesta região do Pacífico – um fenómeno relacionado com a atual ocorrência de um El Niño relativamente mais fraco.
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