Casual Friday – Especial Dia trabalhador
O importante é haver amor no trabalho!
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Ricardo Ferraz
Licenciado em Química (2002) e mestre em Química (2006) pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Doutorado em Química Sustentável (2013) pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
Professor na Área Técnico-científica de Ciências Químicas e das Biomoléculas da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Instituto Politécnico do Porto.
Tem trabalhado no desenvolvimento de novos fármacos e na utilização de Líquidos Iónicos como como compostos bioativos.
Colabora no blog Scientificus onde tenta provocar reações nas pessoas contando histórias da Ciência, dando especial atenção à Química
5 comentários
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Assisti ao depoimento de Calazans Netto sobre Vinicius e só concordo com os gênios. prova da relação entre ócio e a arte.
Sempre gostei do poeta. Dei ao meu filho o nome Vinícius em sua homenagem.
Vagabundos do mundo, uni-vos!
🙂
Dia do trabalho? Nem pensar…Sou vagabundo, eu confesso…
http://www.vagalume.com.br/dazaranha/vagabundo-confesso.html
Author
Há quem diga que até para vagabundear é preciso arte e ciência!
Em um documentário que vi sobre a vida de Einstein, falavam que ele passava até um mês só pensando, fazendo cálculos matemáticos complexos enquanto desenvolvia a tal teoria que o deixou famoso.
Ficava sentado o dia todo, sem se mover muito, só pensando e calculando.
Quem o via ali sentado, sem fazer nada o dia todo, logo pensava que ele era um “vagabundo”.
Einstein só comprova o que Thomas Hobbes, matemático, teórico político, e filósofo inglês, autor de Leviatã (1651) e Do cidadão (1651), declarou: “A ociosidade é a mãe da filosofia (ciência)”.
O sociólogo italiano Domenico De Masi disse:””O homem que trabalha perde um tempo precioso””.
Ele acredita que as atividades devem ser baseadas na simultaneidade entre o trabalho, estudo e lazer.
O trabalho deveria ser, na visão dele, na maior parte das vezes, prazeroso e divertido e, quando estamos assim, qualquer dia é como se fosse sábado e qualquer hora é hora para trabalhar.
“O ócio não é um não fazer nada aleatório, vazio. É um não fazer pleno de sentido para quem entra nessa experiência. Eu não quero fazer nada porque quero entrar em contato com minhas questões mais essenciais”, explica José Clerton Martins, doutor em Psicologia e coordenador do Laboratório de Estudos sobre Ócio, Trabalho e Tempo livre (Otium), da Universidade de Fortaleza.
O cientista analisa que vivemos em uma época marcada pelo vazio existencial e pela pressa, em que não há – ou não se dá – tempo para o sujeito entrar em contato consigo mesmo, sem que isso seja considerado improdutivo para a sociedade.
Apesar de ser visto como improdutividade, o ócio é sim produtivo.
Portanto, você tem razão… ócio está relacionado à arte, ciência, filosofia, etc…
Sou vagabundo, eu confesso..
Abraços
Author
Quando nos divertimos e temos prazer no que fazemos o resultado do trabalho é sempre melhor.
Deixo aqui um depoimento de Calazans Netto sobre Vinicius:
https://youtu.be/CZY_OfttV58?t=47s
Ficavam a olhar para a praia de Itapoã e conversavam sobre o que a vida tem de boa.
“Chega o tempo em que você descobre em que o bom é não fazer nada… é quando você está tranquilo..”
Vagabundeemos por aí…