O Sol põe-se sobre o Observatório do Paranal, pintando toda uma paleta de tons subtis ao longo do céu e fazendo lembrar uma paisagem de Monet. As escassas nuvens brilham com os últimos raios de Sol e a claridade forte do ar é quase palpável – enfatizando a razão pela qual o ESO selecionou esta área do Chile para instalar o seu observatório.
Raios crepusculares – e sombras das nuvens – afastam-se do Sol e parecem convergir no ponto anti-solar.
Duas das quatro cúpulas que albergam os Telescópios Auxiliares (AT) do Very Large Telescope (VLT) podem ser vistas à esquerda, esperando pacientemente pela escuridão antes de iniciarem o seu rastreio do cosmos.
Assim que o Sol se puser, os AT de 1,8 metros de diâmetro enviarão a radiação que colectam das estrelas ao Interferómetro do Very Large Telescope, o qual combina esta luz para produzir imagens muito nítidas do Universo. Os AT são móveis e estão montados em carris, podendo assim ser deslocados de modo a verem o céu de diferentes ângulos.
Esta fotografia foi colocada no grupo Flickr Your ESO Pictures a 8 de março de 2013 por Roger Wesson, um bolseiro que trabalha no Observatório do Paranal.
Este é um artigo do ESO, que pode ser lido aqui.
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