Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
Signori Manel, retribuo com meus respeitos e receba minha cordialidade.
“que descobriu e lhe deveria ter sido atribuída a descoberta da Lei de…Hubble.”
“Os vídeos do Professor Gustavo Rojas são um deleite tanto para iniciados e curiosos como para os físicos e para todos os cientistas. ”
São videos magníficos. Subscrevo suas palavras.
As equações das propriedades gerais do tempo-espaço utilizadas na métrica de Friedmann-Lemaître-Robertson-Walker podem ser aproximadas por condições da mecânica clássica. Um modelo baseado na relatividade geral, seja para descrever movimentos planetários, sistemas binários, buracos negros, tem como partida a construção desta métrica que descreve o potencial gravitacional dum sistema. O matemático alemão Hermann Weyl conceituou que existia uma classe de referenciais extremamente relevantes no Universo: os que acompanham o movimento médio das galáxias.
A importância das premissas e conceitos fundamentais é o que conduz a Ciência ao constante acerto; sua estrada é magnífica, pois transforma pedras e obstáculos em ferramentas essenciais para o progresso tecnológico. O que, obrigatoriamente, faz-me lembrar da Química, com o conceito do átomo dos filósofos gregos, sendo alicerçado por John Dalton e as magníficas descobertas e contribuições de Rutherford, Bohr e Heisenberg.
De um lado, um homem de fé. Do outro lado, um dos maiores gênios que a humanidade conheceu. E, juntos, em concordância ou não, no caminho da razão, do conhecimento, da verdade.
Olá Cavalcanti, uma grande saudação. Presumo ter sido também uma grande honra para Albert Einstein ter conhecido o grande Cosmólogo da sua época, o Padre Lemaître, que descobriu e lhe deveria ter sido atribuída a descoberta da Lei de…Hubble. Fantátisco apontamento deste vídeo do Professor Gustavo Rojas, como dizem em muitos comentários, este trabalho é “show” !
Alexander Friedman jogou pelo seguro e nas suas equações de campo o sinal de = daria um universo estático, de menos um universo em contracção e de + um Universo em expansão.
O mais curioso é que Friedman derivou as suas equações inicialmente de Newton, tal como o fez Einstein para a Relatividade Geral (RG – gravitação) e as equações de campo para resolver a RG ficaram conhecidas como Friedman-Lemaître-Robertson-Walker. Que percurso magnífico!
No entanto só com a descoberta da radiação de fundo no microondas (a tal a que estamos sujeitos desde que nascemos e podia ser vist parcialmente nas antigas TV’s analógicas mal sintonizadas) é que a opção entre universo em expansão ou estático se resolveu a favor da expansão. A contracção estava desde logo refutada pelo paradoxo de Olbers, por afinal vermos as estrelas a brilhar de noite.
Os vídeos do Professor Gustavo Rojas são um deleite tanto para iniciados e curiosos como para os físicos e para todos os cientistas.
Presumo (e com certa dose de inveja) ter sido uma verdadeira honra para este notável cientista, o astrofísico e padre jesuíta Georges Lemaître, acompanhar e nutrir conhecimento com um dos gigantes da Ciência, Albert Einstein.
Mesmo em confronto com a doutrina da Igreja Católica, formulou e publicou a já citada, em vídeo, “Átomo Primordial“.
Um grande homem e, como todos os grandes homens que contribuíram positivamente na História, estava à frente de seu tempo.
Em meus devaneios, olhando o céu noturno, me divago, às vezes, sobre o que pensava, no mais íntimo do seu ser, homens religiosos do passado – que contribuíram com a Ciência -, à medida que avançavam em seus estudos, sobre a concepção de Deus, em contraponto com a doutrina religiosa.
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3 comentários
Signori Manel, retribuo com meus respeitos e receba minha cordialidade.
“que descobriu e lhe deveria ter sido atribuída a descoberta da Lei de…Hubble.”
“Os vídeos do Professor Gustavo Rojas são um deleite tanto para iniciados e curiosos como para os físicos e para todos os cientistas. ”
São videos magníficos. Subscrevo suas palavras.
As equações das propriedades gerais do tempo-espaço utilizadas na métrica de Friedmann-Lemaître-Robertson-Walker podem ser aproximadas por condições da mecânica clássica. Um modelo baseado na relatividade geral, seja para descrever movimentos planetários, sistemas binários, buracos negros, tem como partida a construção desta métrica que descreve o potencial gravitacional dum sistema. O matemático alemão Hermann Weyl conceituou que existia uma classe de referenciais extremamente relevantes no Universo: os que acompanham o movimento médio das galáxias.
A importância das premissas e conceitos fundamentais é o que conduz a Ciência ao constante acerto; sua estrada é magnífica, pois transforma pedras e obstáculos em ferramentas essenciais para o progresso tecnológico. O que, obrigatoriamente, faz-me lembrar da Química, com o conceito do átomo dos filósofos gregos, sendo alicerçado por John Dalton e as magníficas descobertas e contribuições de Rutherford, Bohr e Heisenberg.
De um lado, um homem de fé. Do outro lado, um dos maiores gênios que a humanidade conheceu. E, juntos, em concordância ou não, no caminho da razão, do conhecimento, da verdade.
Olá Cavalcanti, uma grande saudação.
Presumo ter sido também uma grande honra para Albert Einstein ter conhecido o grande Cosmólogo da sua época, o Padre Lemaître, que descobriu e lhe deveria ter sido atribuída a descoberta da Lei de…Hubble.
Fantátisco apontamento deste vídeo do Professor Gustavo Rojas, como dizem em muitos comentários, este trabalho é “show” !
Alexander Friedman jogou pelo seguro e nas suas equações de campo o sinal de = daria um universo estático, de menos um universo em contracção e de + um Universo em expansão.
O mais curioso é que Friedman derivou as suas equações inicialmente de Newton, tal como o fez Einstein para a Relatividade Geral (RG – gravitação) e as equações de campo para resolver a RG ficaram conhecidas como Friedman-Lemaître-Robertson-Walker. Que percurso magnífico!
No entanto só com a descoberta da radiação de fundo no microondas (a tal a que estamos sujeitos desde que nascemos e podia ser vist parcialmente nas antigas TV’s analógicas mal sintonizadas) é que a opção entre universo em expansão ou estático se resolveu a favor da expansão. A contracção estava desde logo refutada pelo paradoxo de Olbers, por afinal vermos as estrelas a brilhar de noite.
Os vídeos do Professor Gustavo Rojas são um deleite tanto para iniciados e curiosos como para os físicos e para todos os cientistas.
Presumo (e com certa dose de inveja) ter sido uma verdadeira honra para este notável cientista, o astrofísico e padre jesuíta Georges Lemaître, acompanhar e nutrir conhecimento com um dos gigantes da Ciência, Albert Einstein.
Mesmo em confronto com a doutrina da Igreja Católica, formulou e publicou a já citada, em vídeo, “Átomo Primordial“.
Um grande homem e, como todos os grandes homens que contribuíram positivamente na História, estava à frente de seu tempo.
Em meus devaneios, olhando o céu noturno, me divago, às vezes, sobre o que pensava, no mais íntimo do seu ser, homens religiosos do passado – que contribuíram com a Ciência -, à medida que avançavam em seus estudos, sobre a concepção de Deus, em contraponto com a doutrina religiosa.