Fiz a minha pesquisa…
A pesquisa sobre vacinação já tem mais de 200 anos (até pode-se considerar “milenar“) e é feita em laboratórios, com experiências controladas, milhares de sujeitos, avaliação rigorosa e duplamente cega dos resultados, entre outras características do processo científico.
As pessoas que, criminosamente, decidem não vacinar os filhos, procuram durante algumas horas na internet, lendo websites avulso com alguns testemunhos pessoais, e chamam a isso pesquisa.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
3 comentários
Da wikipédia: “A vacina é produzida com o vírus atenuado ou morto. Este produto é injetado em pequena quantidade no paciente”. Será isto valido para todas as vacinas?
Eu acredito que qualquer cientista quer uma vacina eficaz. No entanto a questão do “obrigatório” é um mero exercício de democracia. Em Portugal algumas vacinas são obrigatórias, enquanto outras podem ser adquiridas por valores que ultrapassam largamente o custo de produção.
Um artigo que encontrei no DN: “EUA recusam vacina para gripe A usada na Europa”… que diz que:
“A vacina escolhida não é considerada segura por todos os organismos. Segundo o Infarmed, foi “estabelecida a relação benefício-risco e o benefício foi considerado superior ao risco” pela Agência Europeia do Medicamento”
Ou seja por um lado temos a ciência que quer resolver o problema das pessoas, por outro temos interesses de grandes empresas apoiadas por políticos com óbvios interesses económicos.
Gostaria que o Carlos desenvolve-se um pouco este tema numa perspectiva de como as coisas deveriam funcionar, i.e., qual seria a sua visão geral deste tema tendo em conta que ao comum do cidadão (pelo menos em Portugal) pouco ou nada é dado a saber.
Author
Paulo,
Está-me a pedir considerações políticas (o que deverá ser “obrigatório” ou não) e económicas (interesses de grandes empresas).
Pessoalmente, penso que os assuntos científicos não deviam ter nada a ver com política ou com economia. Para mim, as coisas deveriam ser simples: se o benefício é largamente superior ao custo (e estou a falar em termos de saúde), então deveria ser implementado gratuitamente. Para mim, isto é claro.
Ou seja, para mim o critério deve ser científico… abomino tudo o resto 😉
As vacinas da gripe são sempre bastante problemáticas… devido a algo chamado Evolução.
Ou seja, quando a pessoa toma uma vacina contra a gripe em 2015, isso quer dizer que se está a proteger contra a as estirpes da gripe conhecidas até… 2014 (por exemplo). Mas em 2015, poderá ter havido uma mutação e a pessoa apanhar da mesma forma a gripe. Ou seja, a vacina funcionou perfeitamente, mas a pessoa é na mesma apanhada.
Por isso, o benefício no caso desta vacina tem esta limitação…
http://www.astropt.org/2013/12/17/gripe-a-prova-definitiva-da-selecao-natural/
http://www.astropt.org/tag/gripe/
abraços!
Gosto da parte do “criminosamente” ….