Frequentemente fotografado, mas raramente mencionado, Messier 43 é uma enorme região de formação estelar com todos os ‘direitos e atributos desta função cósmica’.
M43 faz parte do complexo de formação de formação estelar de gás e poeira que inclui a mais famosa e maior nebulosa Messier 42, conhecida popularmente como a Grande Nebulosa de Órion.
De fato, a Grande Nebulosa de Órion reside fora desta cena, mais precisamente logo abaixo da borda inferior do quadro.
Este close-up da Messier 43 foi criado quando os astrônomos testaram as habilidades do dispositivo que trabalha no infravermelho próximo pertencente a um dos telescópios gêmeos de 6,5 metros de Magalhães no observatório de Las Campanas nos Andes chilenos.
Esta imagem composta utiliza uma técnica que desloca a radiação do infravermelho, invisível para nós, para as cores azuis, verde e vermelha, para que possamos ‘visualizar’ os seus efeitos na imagem. Isso permite aos cientistas estudar e entender o que está acontecendo em Messier 43.
Perscrutando dentro das cavernas de poeira interestelar que obscurecem a luz visível, essa visão em infravermelho próximo pode ser usada para analisar as mais frias estrelas anãs marrons nesta região complexa, juntamente com o seu célebre vizinho (M42 – a nebulosa de Órion).
Vale a pena ver o vídeo a seguir que compara uma visão do Hubble da M43 com essa nova visão a partir do telescópio de Magalhães.
Messier 43 reside a 1.500 anos luz da Terra, na fronteira da nuvem molecular gigante de Órion. Nessa distância, este campo de visão se compreende uma área medindo cerca de 5 anos luz.
Fonte
APOD: Messier 43 – Créditos da Imagem ©: Yuri Beletsky (Carnegie Las Campanas Obs.) e Igor Chilingarian (Harvard-Smithsonian CfA)
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