Podemos ver aqui como os os elementos obtiveram o seu nome. No entanto há alguns elementos que ainda não têm nome. É o caso do elemento 117 (Ununséptio), que foi confirmado recentemente. Existe ainda o elemento 118, que já foi descoberto, mas ainda não foi confirmado por um grupo independente.
O Livermório (Lv) e o Fleróvio (Fl) foram os últimos elementos a terem um nome oficial. Os nomes Livermório e Fleróvio foram dados em homenagem, respectivamente, ao Laboratório Nacional Livermore (nos Estados Unidos) da América e ao Laboratório Flerov da Rússia.
Sobre o elemento Ununséptio: foi descoberto em 2010 na Rússia (conseguiram produzir 6 átomos), mas só agora confirmado com a produção de 4 átomos num laboratório diferente e por outros cientistas (Universidade Johannes Gutenberg em Mainz, na Alemanha).
A produção destes 4 átomos começou nos EUA, no Laboratório Nacional de Oak Ridge; foram produzidos – processo que demorou 18 meses – 13 miligramas de Berkélio-249 puro. Este elemento é instável – ao fim de 330 dias a sua quantidade é reduzida para metade.
O Berkélio-249 foi então enviado para a Universidade Johannes Gutenberg, na Alemanha, e bombardeado com núcleos de cálcio (número atómico 20) para produzir os tais 4 átomos de Ununséptio.
Pelos vistos, tenho que actualizar a minha caneca com a tabela periódica que comprei em 2000. Desde esse ano, novos elementos apareceram.
Também aqui.
3 comentários
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O elemento 117 não tem nome oficial. É denominado de Ununséptio, do latim um, um, sete! Enquanto não tiverem um nome oficial eles são denominados pelo seu número atómico.
Espero ter esclarecido.
Obrigado. Percebido! 😉
Ricardo,
Não percebi isto: o elemento 117 não tem nome ou chama-se Ununséptio ?
abraços