O navegador português do século XVI Fernão de Magalhães (1480 – 1521) e sua tripulação tiveram muito tempo para estudar os céus meridionais durante a longa viagem da primeira circum-navegação do planeta Terra.
Como resultado, dois objetos difusos semelhantes a nuvens, facilmente visíveis para os observadores do hemisfério sul, são hoje conhecidos por Nuvens de Magalhães. De fato, estas nuvens são na verdade galáxias satélites da nossa, muito maior, Via Láctea.
Residente a cerca de 160.000 anos luz na direção da constelação de Dorado (Doradus), a Grande Nuvem de Magalhães (LMC) foi capturada pelo brasileiro Carlos Fairbairn nesta notável imagem colorida de campo profundo.
Esta galáxia irregular vizinha se espalha por 15.000 anos luz e constitui da mais massiva das galáxias satélites que acompanham a nossa galáxia.
A LMC foi palco da supernova mais próxima da Terra dos tempos modernos, a SN 1987A.
A região que se destaca logo abaixo do centro da imagem é 30 Doradus, conhecida como a magnifica Nebulosa da Tarântula, uma gigantesca região de formação estelar com 1.000 anos luz de diâmetro.
Fonte
APOD: The Large Cloud of Magellan – Crédito da imagem©: Carlos Fairbairn
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1 comentário
Alguma vez já li alguém se referindo a GNM como uma galáxia do tipo espiral-irregular, e não apenas irregular. Isso procede? Como se fosse uma espiral que não deu certo ou se deformou por alguma razão, ou não cresceu em número de braços?