O País do Amanhã

Nas últimas semanas tenho visto alguns filmes, em que alguns nada têm a ver com este blog, mas outros convém referi-los por aqui de forma a sugerir que também os vejam.

Alguns dos melhores filmes que vi foram baseados em casos reais em escolas. De entre eles, destaco Freedom Writers, Mentes Perigosas, e Spare Parts.
Claro que, para mim, o melhor filme numa escola continua a ser o Clube dos Poetas Mortos, enquanto o melhor filme baseado em casos reais continua a ser o Patch Adams.

Entretanto revi o filme Eternal Sunshine of the Spotless Mind (Brilho Eterno de uma Mente sem LembrançasO Despertar da Mente). O título em inglês parece-me incrivelmente melhor que os títulos dados em português quer no Brasil quer em Portugal. O filme lida com tecnologia do futuro próximo, um género de distopia em que podemos apagar as memórias que nos fazem sofrer. Mas, claro, ao apagarmos memórias, a vida acaba por ficar um pouco confusa. Por outro lado, o filme parece denotar que mesmo apagando as memórias, acabamos por cometer os mesmos erros. Sinceramente, parece-me mais simples ter (ou retirar) um chip emocional, como têm os Humanichs ou o Mr. Data.

Um dos filmes mais “científicos” que vi foi o Tomorrowland. O problema é que é um científico entre aspas. O filme começa por ser bastante inspirador e futurístico. Supostamente, iria falar de bastante ciência e tecnologia do futuro – a espaços tem alguma tecnologia bastante interessante, e a personagem da andróide Athena também é interessante. Mas o desenvolvimento do filme tem muita pseudociência. Também inclui profecias autorrealizáveis, tão comuns nas mentes pseudo-religiosas. Apesar disto, é um feel good movie, com um final muito bom. O filme é da Disney e basicamente é uma promoção da visão utópica da Disney (ultrapassando alguns contratempos).

tomorrowland-wide

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