Vi recentemente o filme Lifeforce (Força Sinistra / As Forças do Universo).
Curiosamente, a tradução literal seria Força Vital…
É um filme de ficção científica e terror, com o que se pode considerar vampiros espaciais (e elementos de Walking Dead).
“Quando uma nave imensa é avistada na cauda do Cometa Halley, os astronautas entram e deparam-se com três corpos em animação suspensa: dois homens e uma mulher, os quais são levados para a Terra. A partir daí, uma sucessão de acontecimentos mostra que essa foi uma péssima ideia, pois as três pessoas alimentam-se da força vital dos seres humanos, sugando-a e enviando-a para a sua nave que orbita a Terra.”
Quando li que aparecia o Cometa Halley, fiquei entusiasmado.
Infelizmente, o filme é mau.
Começa logo pela conspiração de que “algo alienigena” se esconde na cauda do cometa. Esta é uma daquelas conspirações idiotas que é bastante divulgada sempre que um mero cometa aparece nos nossos céus.
Pouco depois, quando estão a entrar no cometa, o computador da nave mostra que a gravidade é… zero. Nunca ouviram falar de microgravidade, e certamente não aprenderam que um cometa tem massa e por isso tem gravidade.
As únicas coisas positivas foi acertarem no período do cometa (76 anos), terem o Picard, e incluírem uma mulher que gosta de andar sem roupa.
4 comentários
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Eu vi o filme em Austin em 1986… e lembrava-me sobretudo de cena final com o feixe de luz/energia a subir a partir da catedral.
Gosto do design da nave alienígena, que foi criada (em parte) usando uma https://pt.wikipedia.org/wiki/Alcachofra …
Curiosamente, 10 anos depois surge esta série de filmes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Species com alguns elementos muito semelhantes…
Além disso, a utilização duma espada no filme é semelhante a um outro filme representativo dos anos 80 onde também se usam espadas: https://en.wikipedia.org/wiki/Highlander_(film) / https://pt.wikipedia.org/wiki/Highlander
Nos anos 80 havia uma espécie de “tendência artística” que influenciava tudo (Talvez os “efeitos de conto de fadas” e de “role model” da Lady Diana https://en.wikipedia.org/wiki/Diana,_Princess_of_Wales) ligada a uma certa utilização (aproveitamento?) de imagens e símbolos de respeitabilidade, da nobreza, realeza, etc, etc
Isso é patente aqui e ali neste filme, por exemplo no nome fictício do Space Shuttle anglo-americano ( Churchill https://en.wikipedia.org/wiki/Winston_Churchill ) e noutros elementos também:
Citações de: http://www.imdb.com/title/tt0089489/trivia?tab=gf&ref_=tt_trv_gf
The vampire girl is hiding in St Paul’s Cathedral, but the blue beam she’s emitting appears to emanate from the dome of Greenwich Observatory.
Dr Fallada says that the Space Girl is in the Cathedral in London, in “the crypt of kings and queens”.
The cathedral in question is presumably intended to be St Paul’s (though in appearance it does not accurately match the real St Paul’s). However, no king or queen of England has ever been buried in St Paul’s, except for Ethelred (1016).
There are two other cathedrals in London: Southwark and Westminster. No king or queen of England has ever been buried in either of them. Many kings and queens of England have been buried in the entirely separate Westminster Abbey, and others at Windsor.
Uma sugestão:
At Long Last, Sci-Fi and Fantasy Have Infiltrated the Literary Mainstream
http://www.wired.com/2015/11/geeks-guide-sci-fi-fantasy-mainstream/
SCIENCE FICTION AND fantasy writing has long been disparaged within the literary world. While older works like Frankenstein and 1984 have gained classic status, many critics deride contemporary sci-fi and fantasy—typically without actually reading it.
But things are changing fast. The genre took a major step toward respectability this year with the release of the first-ever Best American Science Fiction and Fantasy, edited by John Joseph Adams. Adams feels the book is long overdue.
Só viu agora Carlos? Esse filme é de 1985 e, na época, quando assisti, chocou bastante. Hoje, no entanto, está obsoleto.
Author
Realmente, nunca tinha visto 😉
Chocou-me mais o trailer, devido à nudez constante.
Chocou-me no sentido que não pensei que em 1985 fossem tão liberais 😛
A Mathilda May. de fato, faz a diferença… mas não foi suficiente para evitar o desastre.
Infelizmente, o filme foi um fracasso financeiro, gastaram mais de 25 milhões de dólares e nem recuperaram a metade disso no lançamento.
Um filme bomba do ponto de vista financeiro: https://en.wikipedia.org/wiki/Box_office_bomb