Observações do Telescópio Espacial Hubble, aproveitando a técnica das lentes gravitacionais, revelaram a maior amostra das mais ténues e mais antigas galáxias no Universo.
Algumas destas galáxias formaram-se apenas 600 milhões de anos após o Big Bang.
São cerca de 250 pequenas galáxias, galáxias-anãs.
Além de ser a maior amostra de galáxias, são também as galáxias mais ténues detectadas pelo Hubble Space Telescope.
A luz destas galáxias demorou 12.000.000.000 (o mesmo número lido como 12 mil milhões, em Portugal; 12 bilhões, no Brasil) de anos a chegar até nós.
Isto permite que os astrónomos possam ver o Universo como ele era, quando era jovem.
Pela primeira vez foi determinado que estas pequenas galáxias foram vitais para criar o Universo que conhecemos hoje.
Tiveram sobretudo um papel determinante durante a Era da Reionização, numa altura em que o Universo primordial deixou de ser opaco (devido à espessa névoa de hidrogénio gasoso) e passou a ser transparente (a luz ultravioleta era agora capaz de viajar (difusão) sem ser bloqueada).
Foi através da observação da radiação ultravioleta emitida pelas galáxias que esta enorme amostra foi encontrada.
Desta forma, os astrónomos conseguiram determinar que o Universo se tornou completamente transparente 700 milhões de anos após o Big Bang.
Estas descobertas são parte do programa Hubble Frontier Fields, que funciona com lentes gravitacionais, para encontrar as galáxias mais ténues e distantes.
Leiam esta notícia no website do Hubble, aqui.
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