Hubble espia as fronteiras do Big Bang

MACSJ0416.1–2403

Grupo de Galáxias conhecido como MACSJ0416.1–2403

Observações do Telescópio Espacial Hubble, aproveitando a técnica das lentes gravitacionais, revelaram a maior amostra das mais ténues e mais antigas galáxias no Universo.

Algumas destas galáxias formaram-se apenas 600 milhões de anos após o Big Bang.
São cerca de 250 pequenas galáxias, galáxias-anãs.

Além de ser a maior amostra de galáxias, são também as galáxias mais ténues detectadas pelo Hubble Space Telescope.

A luz destas galáxias demorou 12.000.000.000 (o mesmo número lido como 12 mil milhões, em Portugal; 12 bilhões, no Brasil) de anos a chegar até nós.
Isto permite que os astrónomos possam ver o Universo como ele era, quando era jovem.

Grupo de Galáxias conhecido como MACSJ0717.5+3745

Grupo de Galáxias conhecido como MACSJ0717.5+3745

Pela primeira vez foi determinado que estas pequenas galáxias foram vitais para criar o Universo que conhecemos hoje.

Tiveram sobretudo um papel determinante durante a Era da Reionização, numa altura em que o Universo primordial deixou de ser opaco (devido à espessa névoa de hidrogénio gasoso) e passou a ser transparente (a luz ultravioleta era agora capaz de viajar (difusão) sem ser bloqueada).
Foi através da observação da radiação ultravioleta emitida pelas galáxias que esta enorme amostra foi encontrada.
Desta forma, os astrónomos conseguiram determinar que o Universo se tornou completamente transparente 700 milhões de anos após o Big Bang.

Abell 2744, nicknamed Pandora’s Cluster,

Grupo de Galáxias conhecido como Abell 2744, e apelidado de Aglomerado de Pandora.

Estas descobertas são parte do programa Hubble Frontier Fields, que funciona com lentes gravitacionais, para encontrar as galáxias mais ténues e distantes.

Leiam esta notícia no website do Hubble, aqui.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.