Vi recentemente este filme, e gostei.
É uma comédia ligeira que se vê bem, mas poderia ser muito melhor.
Se retirarmos os alienígenas, a base do filme é igual à do filme Bruce Almighty, se bem que ficou a anos-luz dessa comédia. E não só por esta cena.
As excelentes imagens iniciais, espaciais, merecem ser vistas.
Também algo que merece ser visto, ou melhor, ouvido, é o Concílio Intergaláctico de Seres Superiores, que são alienígenas com as vozes dos famosos Monty Python (seres superiores).
E, claro, a não perder, a voz do fabuloso Robin Williams (o último filme dele) no cão Dennis.
Neil Clarke é, basicamente, um totó, um “zé ninguém”. É um péssimo professor numa escola secundária (ensino médio), bastante desiludido com a profissão. Tem o sonho de ser um vigarista, perdão, autor pseudo de livros de auto-ajuda, mas não consegue escrever livros.
Certo dia, uma das sondas Pioneer, que enviamos para o espaço com placas a falar dos humanos, é apanhada por alienígenas avançados. Esses extraterrestres vão coleccionando placas e sondas semelhantes de outras civilizações.
Eles decidem ver quem são os terráqueos pelos programas de TV com vídeos amadores de “proezas humanas” e de vídeos de youtube. Os ETs concluem que os terráqueos são imbecis!
Por isso, decidem destruir o planeta Terra, com vista ao bem-estar da comunidade intergaláctica.
Mas dão uma oportunidade dos terráqueos se redimirem.
Será que os humanos merecem continuar a existir?
Como sempre fazem, escolhem um ser ao acaso, neste caso um humano.
É dado ao ser, o poder absoluto para fazer tudo o que quiser durante 10 dias.
Se ele usar o poder para o mal, a Terra será destruída. Se usar para o bem, os terráqueos serão recebidos na comunidade intergaláctica.
Mas o sentido de moralidade é curioso:
Fazer guerras é Bem.
O Mal é tentar melhorar a vida das outras pessoas.
A única coisa boa é destruir. A coisa má é a fraqueza. A fraqueza deve ser erradicada.
A comunidade alienígena já encontrou 445 milhões de planetas com espécies inteligentes a quem fizeram o teste, e foram todos exterminados.
(mas claro que os Humanos são os maiores, por isso vão-se salvar)
A pessoa seleccionada foi quase… a Sarah Palin. Mas a escolha recaiu no tal escritor frustrado e péssimo professor, Neil Clarke.
No início, quando ele dita os seus desejos, não é específico o suficiente, e por isso várias coisas correm mal. Depois de controlar isso, percebe que mesmo assim não consegue ser feliz, mesmo realizando todos os seus desejos.
No final ele consegue que a mulher de quem ele gosta se interesse por ele, e consegue salvar a Terra… dando o poder absoluto ao seu cão, Dennis, que destrói toda a comunidade intergaláctica (destruindo todos os planetas de seres superiores).
Resumindo o filme: uma pessoa ganha demasiado poder, durante uns tempos usa-o de forma incorrecta, mas depois passa a usá-lo correctamente e as coisas correm-lhe bem.
As melhores piadas estão no trailer:
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