O maior estudo comparativo de atmosferas de exoplanetas, resolve o mistério da água perdida.
Uma equipa de astrónomos utilizou o Telescópio Espacial Hubble (HST) e o Telescópio Espacial Spitzer para estudar as atmosferas de 10 exoplanetas quentes e do tamanho de Júpiter – o maior número de planetas estudado numa única investigação.
Os astrónomos descobriram porque alguns desses mundos têm aparentemente menos água do que o esperado – resolvendo assim um mistério de longa data.
Até agora, foram descobertos quase 2000 planetas a orbitar estrelas que não o Sol.
Alguns desses planetas são chamado de Júpiteres Quentes – grandes planetas gasosos com características semelhantes a Júpiter, mas que são bastante quentes por orbitarem perto das suas estrelas-mãe.
Devido à proximidade às estrelas-mãe, é difícil estudá-los.
Os estudos iniciais mostraram que estes planetas têm menos água do que esperado.
Agora, uma equipa internacional de astrónomos realizou o maior estudo de Júpiteres Quentes, comparando as atmosferas de 10 exoplanetas, e descobriu que as atmosferas são muito mais diversas do que esperado.
Alguns exoplanetas têm bastantes nuvens, enquanto outros planetas não têm qualquer nuvem – uma característica que poderia explicar o mistério da ausência de água na atmosfera de alguns Júpiteres Quentes.
No entanto, o estudo mostra que exoplanetas sem nuvens contém uma quantidade substancial da molécula de água.
A ausência de água (na verdade, sinais mais ténues de água) encontra-se em planetas com nuvens e nevoeiro, o que provavelmente quer dizer que as nuvens escondem a água.
A explicação alternativa seria que estes planetas se formaram num ambiente com pouca água, mas nesse caso teríamos que repensar os modelos de formação planetária.
Leiam no website do HST, aqui.
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