Galáxia de Andrómeda em todo o seu esplendor
Andrómeda, também chamada de M31, é a galáxia de grande porte mais próxima da nossa Galáxia, a Via Láctea.
Juntas, dominam o Grupo Local de Galáxias.
A luz de Andrómeda demora mais de 2 milhões de anos até chegar a nós.
Por isso, quando vemos esta galáxia, vemo-la como ela era há mais de 2 milhões de anos.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
3 comentários
Professor, boa tarde. Antecipadamente me desculpo se a pergunta for ridícula, mas me ocorreu o seguinte: Um corpo estelar, que está a 10.000 anos luz de nós, quando um potente telescópio, com grande poder, não reduziria a idade de emissão daquela luz, devido à aproximação? Por exemplo, o telescópio Hubble, que tem uma potência enorme não “encurtaria” este tempo? A luz de uma estrela a 10.000 anos luz, captada por ele não poderia ter sido emitida a apenas 10 anos, devido a aproximação? O telescópio não vai ao encontro da luz? Obrigado e um abraço.
Author
Marconni,
Não é ridícula. Pelo contrário. Até é muito bem pensada.
Realmente, pensando nisso, até parece ser assim…
No entanto, há um pequeno “erro de pensamento”: um telescópio permite “ver mais longe” porque colecciona mais radiação.
O telescópio Hubble, por exemplo, que menciona, é muito maior que um olho humano: tem uma área cerca de 127 mil vezes maior que a área do olho humano que colecta radiação. Assim, olhando para o mesmo objecto, o Hubble consegue fazer esse objecto 127 mil vezes mais brilhante.
Além disso, tem um tempo de exposição centenas de vezes maior (o olho humano pisca várias vezes). Isso permite ao telescópio colectar ainda mais radiação num determinado espaço de tempo.
Assim, consegue “ver” toda a luz que está aqui a chegar agora, mas que é luz demasiado apagada/obscura para se ver com um olho humano. Na ordem dos milhões de vezes mais “apagada” para o olho humano.
Veja o exemplo da estrela mais próxima de nós: Proxima Centauri.
Não se consegue vê-la com o olho humano. E ela está a somente 4 anos-luz da Terra. Mas consegue vê-la com telescópios. Não porque o telescópio encurte o tempo que a luz dessa estrela viaja para a Terra. Mas sim porque consegue ver a luz que chega à Terra, que os olhos não vêem: radiação essa que demorou 4 anos a cá chegar.
abraços!
Belíssima!
O universo é muito bonito, e a Terra, então, é deslumbrante!