A magnifica galáxia M101 é uma das últimas entradas do famoso catálogo de Charles Messier.
Esta famosa galáxia é enorme, se espalhando por cerca de 170.000 anos luz, quase o dobro da nossa Galáxia Via Láctea.
Além disso, a M101 foi também uma das originais ‘nebulosas espirais’ observadas pelo telescópio de Lord Rosse no século XIX, o Leviatã de Parsonstown.
Em contraste, essa visão em múltiplos comprimentos de onda desse portentoso universo-ilha é uma composição de múltiplas imagens registradas por telescópios espaciais no século XXI.
As cores foram codificadas para demonstrar a radiação de amplo espectro, deste os raios-X até ao comprimento de onda do infravermelho, ou seja, das altas até as baixas energias. Os dados foram separados nas cores a seguir:
- Púrpura – Observatório Chandra de raios-X;
- Azul – Observatório GALEX (Galaxy Evolution Explorer)
- Amarelo – Telescópio Espacial Hubble
- Vermelho – Telescópio Espacial Spitzer de infravermelho.
Enquanto os raios-X traçam as localizações dos gases a milhões de graus de temperatura em volta das estrelas que explodiram, das estrelas de nêutrons e dos sistemas binários que hospedam buracos negros, os dados de baixa energia do infravermelho seguem as estrelas e poeira cósmica que definem os grandes braços espirais da M101.
A M101 é também conhecida como a Galáxia do Cata-Vento e reside nas bordas da constelação boreal da Ursa Maior, a cerca de 25 milhões de anos-luz de nós.
Fonte
APOD: 21st Century M101 – créditos da imagem©: NASA, ESA, CXC, JPL, Caltech STScI
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