A cerca de 300 milhões de anos-luz de distância, a galáxia elíptica NGC 4889 parece calma, mas não se deixem enganar: no seu centro encontra-se um dos buracos negros mais maciços já descobertos: 21 mil milhões de vezes mais massa que o Sol – o seu horizonte de eventos tem um diâmetro de 130 mil milhões de quilómetros, ou seja, o equivalente a 15 vezes mais distante do Sol que Neptuno.
(como comparação, o buraco negro supermassivo no centro da nossa Via Láctea tem “somente” 4 milhões de vezes mais massa que o Sol)
Este buraco negro já “comeu” muitas estrelas e poeira, encontrando-se agora temporariamente a “descansar”, daí a sua aparência calma.
Durante o tempo da sua “refeição”, emitiu 1000 vezes mais energia que toda a Via Láctea.
Leiam, em inglês, no website do Telescópio Espacial Hubble, aqui.
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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