Aperte o botão para observar a fusão de dois buracos negros
Inspirado na primeira detecção direta de ondas gravitacionais pelo LIGO, esta simulação em câmera lenta exibe algo que levaria um terço de um segundo para acontecer em tempo real.
Didaticamente, os buracos negros estão posicionados em frente de estrelas, nuvens de gás e poeira cósmica. Suas lentes gravitacionais extremas desviam a luz que vem por trás dos objetos formando Anéis de Einstein, à medida que os buracos negros espiralam na dança gravitacional e finalmente se fundem em um só. As invisíveis ondas gravitacionais geradas pela rápida coalescência dos massivos objetos causam a imagem visível nodular tanto dentro quanto fora dos anéis de Einstein, mesmo depois da fusão ser concretizada.
Denominadas por GW150914, as ondas gravitacionais detectadas pelo LIGO são reflexos de uma fusão entre dois buracos negros com, respectivamente, 36 e 29 vezes a massa do nosso Sol e o evento aconteceu a uma distância de cerca de 1,3 bilhões de anos luz. O buraco negro resultante ficou com 62 vezes a massa do Sol e a diferença (antes x depois) correspondente a 3 massas solares foram convertidas em energia das ondas gravitacionais. Essa energia correspondeu por uma fração de segundo a 50 vezes a soma da luminosidade de todas as estrelas do Universo Observável.
Fonte – APOD: Two Black Holes Merge – crédito do vídeo da simulação: Simulating eXtreme Spacetimes Project
._._.
2 comentários
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Isto me lembra uma dúvida, como se comportaria a dimensão tempo na proximidade deste evento?
Não existem evidências directas de um evento desta natureza onde se mediu a dimensão tempo…
No entanto, certamente que a matemática funciona de forma a experimentar-se uma enorme dilatação do tempo 😉
http://www.astropt.org/2009/01/31/teoria-da-relatividade-dilatacao-do-tempo/
abraços!
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