Suffragette é um filme que toda a gente devia ver.
O filme é sobre a luta das mulheres britânicas pelo direito de votar, mas pode-se expandir à sua luta em todos os países, e até se pode expandir o filme a todos os grupos de pessoas que estão privados de direitos que outros grupos têm só porque sim.
O início do filme tem citações reais e incríveis, com homens a dizer que permitir que mulheres votem vai levar ao declínio da civilização, à desorganização social. Também dizem que as mulheres não têm capacidade para compreenderem e fazerem escolhas políticas.
Basicamente, as mulheres eram seres humanos de segunda categoria por “evidências biológicas”.
Argumentos similares foram utilizados sobre outros grupos sociais para também os privar de alguns direitos.
A história repete-se sempre…
O final do filme também é bastante poderoso.
No final do filme, é dada uma lista de países com os anos em que o direito ao voto das mulheres foi concedido.
É surpreendente – para nós que vivemos num tempo em que pensamos que sempre foi assim – que as mulheres só tenham tido direito a votar desde há 100 anos atrás… e nas sociedades ditas “avançadas”. Ainda é mais surpreendente perceber que em 2016 em alguns países, as mulheres ainda não têm esse direito.
A luta pela igualdade de direitos civis ainda se faz no século XXI…
“No início do século XX, após décadas de manifestações pacíficas, as mulheres ainda não possuem o direito de voto no Reino Unido. Um grupo militante decide coordenar atos de insubordinação, partindo vidros e explodindo caixas de correio, para chamar a atenção dos políticos locais para a sua causa. Maud Watts, sem formação política, descobre o movimento e passa a cooperar com as novas feministas. Ela enfrenta grande pressão da polícia e dos familiares para voltar ao lar e se sujeitar à opressão masculina, mas decide que o combate pela igualdade de direitos merece o seu sacrifício.”
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