O cientista, bioquímico e exterminador de tretas, David Marçal, tem uma coluna na revista Notícias Magazine, onde alerta para vários assuntos onde as pessoas são manipuladas, como iogurtes “mágicos”, homeopatia, etc.
Desta vez, foi sobre as vacinas.
Realço estes dois parágrafos:
“Num artigo publicado em 1888 na revista Scientific American conta-se que em Zurique a vacina contra a varíola foi obrigatória por lei durante vários anos. Assim, em 1882, não houve um único caso na cidade. Mas este sucesso foi aproveitado pelos opositores às vacinas para dizerem que a vacina não fazia falta nenhuma e conseguiram revogar a sua obrigatoriedade logo em 1883. Nos anos seguintes, as mortes por varíola aumentaram de modo consistente. Os movimentos antivacinas não são uma coisa moderna «new-age-quantum-cool», são tão antigos quanto as vacinas e os seus trágicos resultados continuam os mesmos.”
“Vacinar não é uma mera escolha pessoal que os outros devem respeitar. Os recém-nascidos não podem ser vacinados contra a tosse convulsa e a sua segurança depende de as pessoas à sua volta estarem vacinadas. Nalguns casos, os doentes imunocomprometidos também não podem ser vacinados. Nenhuma vacina é cem por cento eficaz e, apesar de pouco provável, uma pessoa vacinada pode ser contagiada. A proteção depende de elevadas taxas de vacinação. Todos beneficiamos dessa imunidade de grupo e devemos contribuir para ela. Recusar as vacinas e ficar à mama das vacinas dos outros é uma atitude egoísta, antissocial e irresponsável.”
Leiam todo o artigo, aqui.
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[…] eles estão certos? Mas só estão certos porque os outros se vacinam e conferem a esses incultos a imunidade de grupo, uma espécie de barreira ou blindagem que não permite o vírus chegar a eles pois encontra a maior […]
[…] consequências legais. Precisamente porque não tem o direito de prejudicar os outros. Como nos diz David Marçal: “A decisão de vacinar ou não vacinar não é individual; é uma […]