Como é que Orion se tornou tão deslumbrante?
Essa colorida renderização de uma parte da constelação de Orion é oriunda da luz avermelhada emitida pelo hidrogênio e enxofre (SII) e a emissão azul esverdeada vem do oxigênio (OIII).
Os tons coloridos na imagem em destaque foram digitalmente associados para se tornar indicativos da presença das origens dos elementos, mas também para causar uma impressão impressionante aos olhos humanos.
A imagem resultante ‘de tirar o fôlego’ foi meticulosamente composta a partir de centenas de fotografias que levaram quase 200 horas para serem coletadas.
Presente também nessa pintura cósmica está o Loop de Barnard, na parte inferior, que parece embalar construções interestelares incluindo a intrincada Nebulosa de Orion vista justamente à direita do centro.
A Nebulosa da Chama também pode ser rapidamente localizada, mas é preciso um olhar atento para identificar o ligeiro recuo da escura Nebulosa Cabeça de Cavalo.
Os cientistas esclarecem sobre a principal teoria para a origem do Loop de Barnard: trata-se do remanescente de uma explosão de supernova que ocorreu há cerca de dois milhões de anos.
Fonte
APOD: Orion in Red and Blue – crédito da imagem©: David Lindemann
Artigo Científico
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