Super-Terras quentes são “cozinhadas” e ficam “nuas”
Planeta a ficar “despido”, devido à radiação da estrela.
Crédito: Peter Devine
Uma equipa de astrofísicos da Universidade de Birmingham utilizou dados do telescópio espacial Kepler para inferir uma nova classe de exoplanetas: Super-Terras quentes, planetas rochosos com uma atmosfera gasosa próximos da estrela-mãe, que ao serem intensamente bombardeados pela radiação de alta energia da estrela perdem por completo a sua atmosfera.
Os planetas são “despidos” do seu envelope gasoso. Ao perderem a sua atmosfera, os planetas ficam mais pequenos e bastante diferentes do que eram inicialmente.
Só falta confirmar as previsões sugeridas pelos dados do Kepler.
Leiam o comunicado de imprensa e o artigo científico.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
1 comentário
Foi isso que aconteceu com Mercúrio, eu falo e ninguém acredita, fazer oq né..
Ele foi dissecado pelo Sol e agora oq resta dele é oq foi seu núcleo anteriormente.
Isto explica muitas coisas..