Há 2 anos, uma jovem de 13 anos visitou os centros da NASA. E o que disseram os “jornalistas”? Que ela trabalhava para a NASA e que estava a treinar para ir a Marte. A mentira vende, e a incompetência de alguns jornalistas é assustadora.
Há 2 semanas, foi um jovem de 15 anos Canadiano, de nome William Gadoury.
O rapaz interessou-se pela civilização Maia devido a todo o hype de 2012 sobre o suposto fim-do-mundo.
Vai daí, sem qualquer evidência, assumiu que os Maias construiam as suas cidades a partir de constelações. As constelações seriam semelhantes às ocidentais. Ainda mais ridículo, seriam semelhantes às constelações atuais (e não onde as estrelas estavam na altura dos Maias). E, ainda pior, supostamente construiam as cidades “por baixo” das estrelas dessas constelações (como se não estivéssemos sempre por “baixo” delas).
Para “provar” a sua ideia, contactou a Agência Espacial Canadiana para que lhe arranjasse imagens de satélites para, por pareidolia, interpretar como sendo cidades Maias destruídas. Mesmo sendo campos de milho.
Foi só isso que ele fez: falou com a agência espacial e depois usou pareidolia.
Mas os jornais decidiram inventar que ele já tinha provado a sua ideia e descoberto cidades Maias desconhecidas.
Leiam os artigos no Observador, Wired, e Washington Post.
1 comentário
Parabens para o autor Carlos Oliveira.