A vicunha e a antena

Crédito: Jaime Guarda / ESO

Crédito: Jaime Guarda / ESO

No cimo do planalto do Chajnantor, uma vicunha solitária — parente dos lamas, alpacas e camelos — encontra-se próxima da antena do APEX.

Tanto o animal como a antena estão bem equipados para lidar com o meio árido e inóspito onde habitam. No Chajnantor, cerca de 5000 metros acima do nível do mar, as temperaturas podem ser relativamente quentes durante o dia, graças aos intensos raios solares que atravessam a fina camada de atmosfera. No entanto, durante a noite, as temperaturas diminuem drasticamente.

Os engenheiros construíram a antena do APEX para resistir ao clima rigoroso, preparando-a cuidadosamente para lidar com a luz solar, os ventos fortes e as severas mudanças de temperatura, que varia entre +20º a -20º Celsius.

Entretanto, a resistente vicunha, com o seu manto de lã muito espesso, mantém o ar quente perto do corpo, conseguindo por isso resistir também aos caprichos da natureza. A espécie, que apenas se encontra em elevadas altitudes nos Andes, pasta as ervas duras que se encontram nas encostas desoladas. Embora a região do Chajnantor seja um dos lugares mais secos do planeta, as variações de temperatura trazem às vezes neve ao planalto, uma ocorrência que a vicunha desta imagem parece investigar!

Este é um artigo do ESO, que pode ser lido aqui.

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