
Girassóis em Sagittarius: Nebulosa M8, M20 e Trífida, além do aglomerado estelar M21 – crédito da imagem©: Andrew Campbell
Três brilhantes nebulosas estão presentes em viagens telescópicas pela constelação de Sagittarius e pelos populosos campos estelares do centro da Via Láctea.
De facto, o turista astronômico do século XVIII Charles Messier catalogou duas delas: a M8 (à esquerda do centro da imagem) e a colorida M20 (na parte inferior do quadro). A terceira nebulosa (NGC 6559) está à direita da M8, separada da nebulosa maior por faixas escuras de poeira cósmica.
As três nebulosas são berçários estelares distantes, a cerca de 5.000 anos-luz de nós. A expansiva M8, com 100 anos luz de diâmetro, também é popularmente conhecida como Nebulosa da Lagoa. O apelido de M20 é Nebulosa Trífida.
A imagem em destaque consiste numa rica composição a partir de dados em filtros de banda estreita registando a luz visível irradiada pelo hidrogênio ionizado, átomos de oxigênio e de enxofre.
O mapeamento de cores e a faixa de brilhos usados para criar essa ‘Natureza Morta Cósmica’ pelo astrofotógrafo Andrew Campbell teve sua inspiração baseada na série de pinturas ‘Girassóis’ de Van Gogh.

“Girassóis” (F.459), segunda versão com fundo em azul real – óleo sobre tela medindo, 98 × 69 cm. Essa pintura criada por Van Gogh em 1888 pertencia a uma coleção particular no Japão. A obra foi infelizmente destruída em um incêndio durante a Segunda Guerra Mundial, em 06 de agosto de 1945.
À direita da Nebulosa Trífida, nessa pintura telescópica, está um dos aglomerados estelares abertos também catalogado por Charles Messier, o M21.
Fonte
APOD: Sagittarius Sunflowers – crédito da imagem©: Andrew Campbell
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